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MOSTRA CINEMA NEGRO EM SÃO PAULO 2004
II FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO TERCEIRO MUNDO. OLHOS NEGROS.
A CULPA É DOS JUDEUS – ENTREVISTA COM LEONARD JEFFRIES
A DERROTA DE UM VITORIOSO
A VOZ DO IMIGRANTE – ENTREVISTA COM MARIA DE FÁTIMA BARROS STOLLENWERK
BLACKITUDE VOZES NEGRAS DA BAHIA
AS VOZES DA ÁFRICA
BRASIL E ÁFRICA DO SUL TÊM MUITO EM COMUM MAS NEGAM ACORDO NAVAL
BRASILEIROS NA NIGÉRIA ZORA CONTA COMO VIVEM
ESCRAVOS E ÁFRICA A VOLTA AS RAÍZES
BLACK RADICAL CONGRESS
HIP HOP – MODA, COMPORTAMENTO & ATITUDE
LUTHER KING DISSE
NIGÉRIA, O ELDORADO BRASILEIRO NA ÁFRICA
NIGERIANA, FILHA E NETA DE BAIANOS, ANGÉLICA VOLTOU À TERRA DOS ANCESTRAIS
O SONHO AFRICANO DE MARCUS GARVEY
OLODUM PEDE APOIO POLÍTICO E CULTURAL A ACM
ONDE A ÁFRICA É MAIS BRASIL
SALVADOR CONTRA O RACISMO
APOLOGIA DE UMA FARSA
AFROBRASILEIROS EM DURBAN
I CICLO DE COMEMORAÇÕES DA CONSCIÊNCIA NEGRA
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
A ESCRAVA QUE FALAVA FRANCÊS
ELAS DERAM A VOLTA POR CIMA
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
PRÊMIO PARA A DENÚNCIA
CARTA ABERTA À II CIAD
V FESTIVAL DE ARTE, CULTURA E CIÊNCIA DO INSTITUTO CULTURAL STEVE BIKO
IGREJA COM SÍMBOLOS DA NEGRITUDE
RESISTÊNCIA PELO VOTO
CONTRASTES BOLETIM ESPECIAL
SO IF IT’S “BLACK” BRAZIL, WHY IS ELITE SO WHITE?
ESCRAVOS MORTOS PELA LIBERDADE EM 1799
EX-PREFEITO DE SALVADOR É VÍTIMA DE PRECONCEITO
FORÇA DO NEGRO ESTÁ NA SUA PRÓPRIA CIVILIZAÇÃO
NEGRA RESISTÊNCIA
NEGROS E BRANCOS
FARRAKHAN QUER FORMAR PARTIDO NEGRO
OS NEGROS E O FUTEBOL
OS NEGROS NA AMAZÔNIA
RACISMO EM LOS ANGELES
RACISMO O CRIME SOBREVIVE
RACISMO POLARIZA CAMPANHAS NA INTERNET
POPULAÇÃO NEGRA PROTESTA CONTRA RACISMO
ANTI- RACISMO SEM MACETES
RACISMO TEM PROFUNDIDADE HISTÓRICA
PRECONCEITO CONVERSA DE RACISTA
HAVERÁ, NUM PAÍS COMO O BRASIL, UMA QUESTÃO NEGRA?
CLASSE MÉDIA NEGRA CRESCEU 10% NA ÚLTIMA DÉCADA
CEM ANOS SEM LIBERDADE MORRA A PRINCESA
CULTURAL SIMILARITIES BETWEEN BRASIL AND AFRICA
SEMELHANÇAS CULTURAIS ENTRE BRASIL E ÁFRICA
CEM ANOS NÃO ACABARAM COM O PRECONCEITO
REBELDES MALÊS
REENCONTRO ENTRE ANGOLA E BAHIA
TOMO DA CUIA DE ESMOLER
UM DEBATE SOBRE AS RELAÇÕES INTER-RACIAIS
BAHIA ERUDITA
MANDELA DEFENDE LUTA ARMADA
EDIÇÃO COMEMORATIVA 1988
A CONSPIRAÇÃO BAIANA DE 1798
REVOLTA BAHIENSE
O MISTÉRIO AFRICANO
A FRONTEIRA AFRICANA DO BRASIL
MARCAS DA ESCRAVIDÃO
100 ANOS DA ABOLIÇÃO
A ESCRAVIDÃO NO RIO GRANDE DO SUL
SAUDAÇÕES, ÁFRICA
ÁFRICA DO SUL
RESISTÊNCIA NEGRA
ABOLIÇÃO, REVOLUÇÃO FRUSTRADA
POR UMA AMPLA MOBILIZAÇÃO RUMO À I CONFERÊNCIA NACIONAL DO COLETIVO JOÃO CÂNDIDO
OS JUDEUS NEGROS DA ETIÓPIA
O RACISMO NO BRASIL A DEMOCRACIA EM QUESTÃO
JUDEUS NEGROS DE ISRAEL
AS CORES DA UFBA
O PROTESTO NEGRO
3º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE NEGRA
ABDIAS DO NASCIMENTO E O SURGIMENTO DE UM PAN-AFRICANISMO CONTEMPORÂNEO GLOBAL
JAMES BROWN
TENDÊNCIA – NEGROS
CEM ANOS, SEM QUASE NADA
UM MOMENTO HISTÓRICO NA LUTA CONTRA O RACISMO
NEWSWEEK BLACK IN BRAZIL – POWER AND PRIDE: THE NEW POLITCS OF RACE
CURSO DE EXTENSÃO CULTURAL – CONSCIENTIZAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
BLACK RADICAL CONGRESS
REVISTA TIÇÃO
III PROJETO ZUMBI
A MULHER NEGRA TEM HISTÓRIA
PELE ESCURA, ESTRADA DURA, BELEZA PURA – DESCONSTRUINDO O RACISMO NA ESCOLA E NA COMUNIDADE
NEGROS BRASILEIROS
MALCOLM X
ANGOLA -DIAMANTES, PETRÓLEO E POBREZA
DESCENDENTES DE ESCRAVOS VIVEM COMO NO PASSADO
CURVAS DO SINO SOFISTICAM DITADURA RACIAL
CONFIDENCIALMENTE
COLUNA DA CRIANÇA
CARNAVAL EM SALVADOR É FOCO DE DISPUTA
NAÇÃO DE JAULAS
ANISTIA 25 ANOS DE UMA OBRA AINDA INCOMPLETA
AGENDA CULTURAL UEFS 2003
AFRICANOS NA SAPUCAÍ
A VOZ DE UM POVO COLEÇÃO AUTORES AFRICANOS
A AUTO IMAGEM E A REALIDADE RACISTA
DIVERSIDADE ÉTNICA
RORAIMA DESABAFO DE QUEM ESTÁ LÁ
A COR DA DISCÓRDIA
NOS EUA, COMO NO BRASIL, O CABO TEM LEI. MAS É DIFERENTE
REPUBLIC OF SOUTH AFRICA
DIÁSPORA A MÚSICA NEGRA NAS AMÉRICAS
DISCRIMINAÇÃO DIFICULTA A ADOÇÃO DE CRIANÇAS NEGRAS
FEIRA DE SAÚDE – SAÚDE AO ALCANCE DE TODOS
GOETHE INSTITUT – PROGRAMAÇÃO CULTURAL
HALL REVELA A IMPORTÂNCIA DA BAHIA EM SEUS ESTUDOS
IGREJA VAI COLOCAR SEU SINAL NO AR
INVEJA
DIREITOS CINEMA NACIONAL
VITÓRIA DE RAÇA
TOUSSAINT E A REVOLUÇÃO
TÉCNICA DA PRESERVAÇÃO DE FILMES
SUAILI- UM ESPERANTO AFRICANO
SAI NOVA EDIÇÃO DE “RETRATOS DA BAHIA”
RELACIONAR QI COM GENÉTICA É PERVERSIDADE
MULHER, A FORÇA DOS VINTE ANOS
RASTROS DE EXCLUSÃO
QUEM CONTROLA ESSE SETOR
PROJETO ESCOLA ABERTA
PROJETO CINEMA NA ESCOLA
PREOCUPAÇÃO PEDAGÓGICA NÃO DEVE IMPEDIR INOVAÇÃO NA TELINHA
POETA DO CINEMA
PINTORES NEGROS DO SÉCULO XIX
PESQUISADORES MINAM O RACIALMENTE CORRETO
PELADA COM CHICO
OS MAL-ENTENDIDOS DA HISTÓRIA DO BRASIL
POVO DO SOL
O MISTÉRIO DO POVO ESQUECIDO
OBRAS PRIMAS DO MUSEU ETNOLÓGICO DE BERLIM
O CORO DOS TELEIDINGNADOS
MUNDO AFRO
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
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NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
MANIFESTO PELA PAZ
LIÇÕES JESUÍTICAS
O NEGRO E O MOVIMENTO SINDICAL
EM FAVOR DO FIM DA RAÇA
CUBA-BRASIL: LOS QUE VOLVIERON A ÁFRICA
NEGRITUDE – MAGNITUDE
CUBA Y BRASIL DOS CORRIENTES MIGRATORIAS LATINOAMERICANAS DE REGRESO A AFRICA EM EL SIGLO XIXI
NOTÍCIAS DIVERSAS
NOTÍCIAS DIVERSAS
A GUERRA DE CANUDOS
REPRODUÇÃO DE FOTOS DA IRMANDADE DA BOA MORTE
FIM – FESTIVAL DE ARTE EM MOVIMENTO
NOVAS IMAGENS NO MERCADO
AWÒRAN VAI REUNIR VIDEOMAKERS
A ERA DO VÍDEO DIGITAL
MEU IRMÃO INVENTOU O CINEMATÓGRAFO EM UMA NOITE
VÍDEO É A OPÇÃO ACESSÍVEL À PEQUENA EMPRESA
RÁDIO VAI SER A VEDETE DO HORÁRIO ELEITORAL
INTERATIVIDADE E TERCEIRIZAÇÃO
MONITORANDO O VÍDEO
VIDEOTECA SÓCIO- CULTURAL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VÍDEO POPULAR
VÍDEO
VIDEOTECA SÓCIO CULTURAL
VÍDEO
RESTRIÇÃO QUE CONFUNDE
VIDEOTECAS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DE APOIO
VIDEOTECAS ABVP
TREINAMENTO, FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIDEOTECAS
TEXTOS PARA CAPACITAÇÃO DISPONÍVEIS NA ABVP
REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DA ABVP – MANDATO 1993-1995
RELATÓRIO DO SEMINÁRIO DO PROJETO VÍDEO CIDADANIA
RELATÓRIO DO ENCONTRO REGIONAL NORDESTE ABVP
RELATÓRIO DO ENCONTRO REGIONAL DE AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA ABPV
RELATÓRIO DA II REUNIÃO DO CONSELHO ABVP
REGIMENTO INTERNO DOS CENTROS DE COMUNICAÇÃO POPULAR DA ABVP
PREPARAÇÃO DO IX ENCONTRO NACIONAL DA ABVP
ORÇAMENTO X ENCONTRO NACIONAL DA ABPV
OFICINA BÁSICA DE VÍDEO ABVP
III SEMINÁRIO NACIONAL DE VÍDEO POPULAR E IX ENCONTRO NACIONAL DA ABVP
II SEMINÁRIO NACIONAL DE VÍDEO POPULAR E VIII ENCONTRO NACIONAL DA ABVP
RELATÓRIO DA REUNIÃO PREPARATÓRIA DO IX ENCONTRO NACIONAL DA ABPV
CONVOCATÓRIA PARA O XII SEMINÁRIO E ENCONTRO NACIONAL DA ABVP
CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE VÍDEOS
CONSELHO DA ABVP REGULAMENTO PARA AS VIDEOTECAS
CARTA ABVP
ACORDO DE PARCERIA NO PROGRAMA DE VIDEOTECAS REGIONAIS
ABVP X ENCONTRO NACIONAL
ABVP VIDEOTECAS
NOVOS DESAFIOS DO MOVIMENTO DE VÍDEO POPULAR
ABVP – VIDEOTECA
IX ENCONTRO NACIONAL ABVP
TVS MOCORONGA E MAXAMBOMBA
HISTÓRICO DA ABPV
ANTE PROYECTO ESTUDO DE LAS POTENCIALIDADES PARA DISTRICUIÒN DE MATERIALES FILMICO E VIDEOGRÀFICOS
RELATÓRIO EUROPA ABPV
RELATÓRIO REUNIÃO DO CONSELHO DA ABPV
PROJETO REDE NACIONAL DE DIFUSÃO DE RUA ABVP
RELATÓRIO DA REUNIÃO DO CONSELHO DA ABVP
RELATÓRIO D REUNIÃO DO CONSELHO DA ABVP
METODOLOGIA DO USO VÍDEO NA ANIMAÇÃO GRUPAL
RELATÓRIO ABVP
TELEVISÃO
XII ENCONTRO NACIONAL DA ABVP
BOLETIM ABVP
TVS POPULARES
BOLETIM ABVP
BOLETIM ABVP
BOLETIM ABVP
COMO OPERAR UMA CÂMERA DE VÍDEO
BOLETIM ABVP
BOLETIM ABVP
BOLETIM ABVP
POR UM CINEMA COMUNITÁRIO
VIDEOTECAS ESCOLAS PUBLICAS
BOLETIM ABVP
COMO FAZER UM VÍDEO
ICBA FAZ LANÇAMENTO DE BAGUNÇAÇO
100 ANOS DE CINEMA
DO NEO- REALISMO AO NOVO CINEMA
CINEASTA RECRIA AS ORIGENS DA CINEMATOGRAFIA NACIONAL
NOSSAS FITAS VIVEM DE PRÊMIOS
CINEASTA RECRIA AS IMAGENS DA CINEMATOGRAFIA NACIONAL
UM JOVEM DE 75 ANOS
ADHEMAR GANZAGA O PIONEIRO DO CINEMA NACIONAL LEVOU PANCADA DURANTE 70 ANOS
A CHANCHADA NO CINEMA BRASILEIRO
VI BIENAL HOMENAGEM AO CINEMA BRASILEIRO
O CINEMA NOVO MORREU, VIVA O CINEMA NOVO
O CINEMA NO SÉCULO
CINEMA DESPERTA CONSCIÊNCIA CULTURAL
CINEMA NOVO
CINEMA UMA VISÃO PANORÂMICA
70 ANOS DE CINEMA BRASILEIRO
PARA ENTENDER O CINEMA BRASILEIRO
O ESPELHO MÁGICO
O CINEMA BRASILEIRO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO
O BRASIL NÃO ESTÁ SOZINHO
NO LIMIAR DA DESMASSIFICAÇÃO
MIRAGENS EM CINEMASCOPE
MARIA DO ROSÁRIO CAETANO ESPECIAL PARA O ESTADO
HÁ CETICISMO, MAS TODOS SE PREPARAM PARA INTERATIVIDADE
FESTEJO MUITO PESSOAL
COMO NASCEU O CINEMA BRASILEIRO
CINEMA NO BRASIL: ONDE ESTÁ A SAÍDA?
CINEMA BRASILEIRO DEPOIS DO VENDAVAL
A PRIMEIRA FILMAGEM NO BRASIL
A BOCA MALDITA
O BRASIL SEGUNDO A CHANCHADA
36º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
ÓRGÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DOCUMENTARISTAS
REINVENÇÃO A CADA CENA
RETRATOS DAS RAÍZES DO BRASIL
UM SOL QUEBRADO
UMA ESTÉTICA DA FOME
O CINEMA BRASILEIRO MORRE EM SILÊNCIO
CARTA AOS REALIZADORES E PRODUTORES DO CINEMA BRASILEIRO
ONDE REVER OS VELHOS FILMES
POLO CINEMATOGRÁFICO DE SÃO PAULO
EQUIPAMENTOS PARA CINEMA
O CINEMA VESGO – UMA VISÃO PERPLEXA DO CIRCUITO ALTERNATIVO DE CINEMA
SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CINEMA RELATÓRIO
PRÉ HISTÓRIA DO CINEMA
PIONEIROS DO CINEMA BRASILEIRO
ASCENSÃO E QUEDA DO CINEMA BRASILEIRO 1960-1990
A VOZ DO DONO CONCEITO DE DRAMATURGIA NATURAL NO DOCUMENTÁRIO
100 ANOS DE CINEMA
CLASSE OPERÁRIA INVADE O CINEMA
HISTÓRICO DO CENTRO DE PESQUISADORES DO CINEMA BRASILEIRO
A LONGA AVENTURA DO CINEMA MINEIRO
ASPECTOS DO CINEMA AMERICANO
CADERNOS DE PESQUISA 1
REVISTA CINEMIN
CINE FEST
36º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
90 ANOS DE CINEMA NO BRASIL
REVISTA CINEMA
CINEMA VÍDEO TV 2003
CINEMA BRASILEIRO A VERGONHA DE UMA NAÇÃO
A POBRE MUDEZ BRASILEIRA
A MISÉRIA REFLETIDA
CONTROLE ESTATÍSTICO EXIBIÇÃO – LUGARES OFERECIDOS NO BRASIL POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
DE NOVO O TRANSE NAS TELAS
HOLLYWOOD EM SÃO PAULO
XVII JORNADA DE CINEMA DA BAHIA 1988
XX JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA-1993
XXIV JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA
JORNAL DA JORNADA 2000
JORNAL DA JORNADA 1988
JORNAL DA JORNADA 1987
JORNAL DA JORNADA 1984
JORNAL DA JORNADA 1983
JORNAL DA JORNADA 1982
JORNAL DA JORNADA 1980
JORNAL DA JORNADA 1986
MEMÓRIAS DA BAHIA: PIONEIROS DO CINEMA
UMA SÁTIRA CRUEL SOBRE A INTOLERÂNCIA
FESTIVAL DE VÍDEO BAHIA
O FIM VAI COMEÇAR
JANELA INDISCRETA
JANELA INDISCRETA
ENCONTRO PELA CULTURA NEGRA
MOSTRA CINEMA CONQUISTA
JANELA INDISCRETA
XVII JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA
GLOBAL AFRICAN DIASPORA CINEMA SYMPOSIUM
O CINEASTA VESGO UMA VISÃO PERPLEXA DO CIRCUITO ALTERNATIVO DE CINEMA
FESTIVAL DA IMAGEM EM MOVIMENTO
NÃO SE EXIBIA UM ÚNICO FILME EM LENÇÓIS A MAIS DE TRÊS ANOS
CURSO DE INICIAÇÃO NO CINEMA – UFBA
CRÍTICA E CONTRACRÍTICA
SUPER OUTRO
IMPLANTAÇÃO DE VIDEOTECAS DA ABVP
JORNAL DA JORNADA XXIV
INAUGURAÇÃO VIDEOTECA ABVP
VIDEOTECA
PIONEIROS DO CINEMA BAIANO
VIII FESTIVAL NACIONAL DE VÍDEO
JANELA INDISCRETA
DE CONFUSÕES TITULARES
AWÓRAN SEMANA DE VÍDEO DA BAHIA
O JOVEM GLAUBER E A IRA DO ORIXÁ
CINEMA DE ARTE NO BRASIL E NA BAHIA
LUZ, CÂMERA, REDENÇÃO
ATA DA REUNIÃO DO JURI DA XII JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA
MILITANTE DA RAÇA
LONDRES TENTA DESCOBRIR O QUE É QUE A BAHIA TEM
MAIS PRÓXIMOS AINDA ÁFRICA E O BRASIL
INTELECTUAL DA DIÁSPORA NEGRA
O FUTURO DO TEMPO
ENTREVISTA COM ROBERTO DA MATTA
O DUPLO VÍNCULO DA TELEVISÃO
PELO BURACO DA FECHADURA
ENTREVISTA CLAUDE LÉVI STRAUSS
O MUNDO NÃO EXISTE
UM CATÁLOGO DO RACISMO
A CINDERELA NEGRA
ENTREVISTA LEOPOLDO NOSEK
TODOS NO MESMO BARCO
ENTREVISTA JURANDIR FREIRE COSTA
O PARTIDÃO NOS TEMPOS DE JUSCELINO
CANDEIAS, LIÇÃO PERMANENTE DE SAMBA E RESISTÊNCIA
NARCISO O MITO E A PERSONALIDADE
NÃO DÁ PARA COMPARAR BRASIL E EUA
ESPERANÇA VERDE-ROSA
A TRAGÉDIA PARAGUAIA
ESCRAVOS COM VIDA SECRETA PERIGOSA
MILITÂNCIA: PRAZER OU SACRIFÍCIO?
BLACK IS BEAUTIFUL
PERFIL RETOCADO
GALERIA DE NOTÁVEIS
O INTELECTUAL DO ANO – MILTON SANTOS
SAÍDA VEM DOS DE BAIXO
DEMOCRACIA RACIAL É MITO
PRETO NO BRANCO
ENTREVISTA FREI DAVID
RACISMO VERDE E AMARELO
MISTURANDO OS IDIOMAS
UM BRASIL CHAMADO OS SERTÕES
ENTREVISTA ANTONIO CANDIDO
UMA TEMPORADA NO INFERNO
ENTREVISTA COM WASHINGTON NOVAES
NÃO TEMOS MAIS UMA DEMOCRACIA REAL
ENTREVISTA COM RENATO POMPEU O GUARDIÃO DO PLANALTO
O MISTÉRIOS DOS PICASSOS
INVISÍVEIS
DESAFIO ÉTICOS
CAPITALISMO PRA QUÊ ?
UMA AULA DE DEMOCRACIA
EXILADO AUGUSTO BOAL
ENTREVISTA – CASAL HAMM
ENTREVISTA COM ALEIDA GUEVARA
MESTRE MILTON
PROBLÉMATIQUE DE LA NÉGRITUDE BRÉSILIENNE
HOW BLACK INVENTORS CHANGED AMERICA
AS ELITES DE COR NUMA SOCIEDADE BRASILEIRA
HIP HOP E GLOBALIZAÇÃO
BERTOLD BRECHT CINCO MANEIRAS DE DIZER A VERDADE
LISTA DE INTELECTUAIS
TRADIÇÃO E ORALIDADE: A BAHIA COMO ESPAÇO DE RECRIAÇÃO DA MEMÓRIA AFRICANA
FEST CURITIBA HOMENAGEIA BOB STAM
O NEGRO NA CENA IMAGINÁRIA DO BANCO
O CORPO DA OBRA
NOTAS SOBRE O QUARTIER BRÉSIL NO DAOMÉ
IMAGINAÇÕES AFROCÊNTRICAS DA ÁFRICA E UM PRÍNCIPE EM NOVA IORQUE
FRAGMENTO DE UM TEXTO SOBRE A DEFINIÇÃO DE GEOGRAFIA
FÁBULAS DE NOITE DE LUA EM TERRA IORUBÁ
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A IMAGEM DO NEGRO NO CINEMA AMERICANO E O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO
ESTEREÓTIPO, REALISMO E REPRESENTAÇÃO RACIAL
EM TORNO DE UM DOCUMENTO EM QUE SE DÁ NOTÍCIA DE UMA INVESTIDA POLÍTICA DOS EX-ESCRAVOS BRASILEIROS NO DAOMÉ
AULA INAUGURAL DO PROFESSOR MILTON SANTOS
A BAHIA E HALL
A AMÉRICA ESQUECIDA
ÁFRICA CINEMA
THE AFRICAN 2001
PANORAMA DEL CINE AFRICANO
ENTREVISTA PEDRO PIMENTA E LUIZ SIMÃO
CINEMA NIGERIANO O IMPERATIVO POLÍTICO
CINEMA O OLHAR DAS ESTRELAS
THE JVC SMITHSONIAN FLKWAYS VIDEO ANTOLOGY OF MUSIC AND DANCE OF AFRICA
THE AFRICAN DOCUMENTARY
TOGETHER AGAINST APARTHEID
PRIMEIRO FESTIVAL DE CINEMA MOÇAMBICANO
FELA ANIKULAPO KUTI – RESISTÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS AFRICANAS
UDJU AZUL DI YONTA OS OLHOS AZUIS DE YONTA – UM FILME DE FLORA GOMES
MAPANTSULA FIRST BLACK SOUTH AFRICAN ANTI-APARTHEID FEATURE
CINEMA ANGOLANO UM PASSADO A MERECER MELHOR PRESENTE
UM PANORAMA DO CINEMA AFRICANO
FELA – FESTIVAL DE FILMES
12º FESTIVAL PANAFRICAIN DU CINEMA ET DE LA TELEVISION
DAKAR BLUES
CURTAS AFRICANOS EM SALVADOR
SEMBÈNE OUSMANE DEFENDE UMA ESTÉTICA AFRICANA
AFRICAN FILM FESTIVAL 2001
UMA ESTÉTICA AFRICANA
CONTEMPORARY AFRICAN DIASPORA FILM FESTIVAL
AFRICAN FILM
AFRICAN FESTIVAL
MATÉRIA TRIPE CINEMA POVO NA NIGÉRIA
PRESENÇA AFRICANA
FILMES AFRICANO – JORNADA INTERNACIONAL
AFTER THE HUNGER AND DROUGHT
I’AFRIQUE SE FILME 2000-2003
BLACK CINEMA RE-DEFINED
ENTREVISTA SEMBENE OUSMANE O GRIOT DO CINEMA AFRICANO
AFRICAN SCREEN REVUE INTERNATIONALE DE CINEMA TELEVISION ET VIDEO
BUUD YAM DE GASTON KABORÉ
LES CINEMAS D’AFRIQUE
DÉCOUVREZ LES CINÉMAS D’AFRIQUE
AFRICAN FILM FESTIVAL
O FENÔMENO DOS VÍDEOS DOMÉSTICOS
O CINEMA IORUBÁ DA NIGÉRIA
O CINEMA AFRICANO, ARTE QUASE DESCONHECIDA
A INDEPENDÊNCIA CHEGA AO CINEMA
THE JVC VIDEO MUSIC ANTHOLOGY OF WORLD MUSIC AND DANCE MIDDLE EAST AND AFICA III
PRIMEIRO DIRETOR NEGRO ESTREOU EM 1963
CINEMA DESPERTA CONSCIÊNCIA CULTURAL
A HISTÓRIA DE PO DI SANGUI
MÃE SENHORA
ANGOLANA
PRETO E BRANCO
PERFIL LUIZ ORLANDO
IRMÃ DE LUÍS ORLANDO 2018
FOTOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
EVENTO NA CASA DO BENIN
ESTÉTICA NEGRA
ÁLBUM N2º. EVENTO NÃO IDENTIFICADO
ANDANÇAS PELO BRASIL E PELO MUNDO
ÁLBUM-N-1º ENCONTRO DE CINECLUBE DA FRONTEIRA
ZUMBI
CAFUNDÓ
SANTUÁRIO PERDIDO
ZUMBI
A HISTÓRIA OCULTA DOS QUILOMBOS DO SUL DO BRASIL
HERDEIROS DO QUILOMBO
EU ANIQUILEI O QUILOMBO DE ZUMBI
QUILOMBOS DA LUTA DE PALMARES AS 245 COMUNIDADES REMANESCENTES DA BAHIA
PALMARES A HISTÓRIA EM NEGRO
POEMA SOBRE PALMARES
MISSA DOS QUILOMBOS
A RESISTÊNCIA DO QUILOMBO FRECHAL
NOVA PALMARES
O QUILOMBO DOS PALMARES A EPOPÉIA DOS GUERREIROS QUE CONSTRUÍRAM A LIBERDADE
HISTÓRIA EM QUADRINHO ZUMBI VAI A ESCOLA
O PRIMEIRO RADICAL DO BRASIL
UM MESTRE ESQUECIDO
O FILHO DE ZUMBI
ZUMBI DE NORTE A SUL
HISTÓRIA PODE DESAPARECER
NAÇÃO CALUNGA
CASA-GRANDE NEGRA
PALMARES BUSCA EM ZUMBI SUA SALVAÇÃO
QUILOMBOLAS PRESERVAM CULTURA AFRICANA
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS TERÃO TERRAS REGISTRADAS
QUILOMBOS OS DONOS DA TERRA
EDUCAÇÃO VAI AO QUILOMBO
QUILOMBOS BAIANOS RECONHECIMENTO DAS COMUNIDADES E TITULAÇÃO DAS TERRAS
ZUMBI RESSUSCITOU
QUILOMBOS HERDEIROS DE ZUMBI
PASSADO AINDA PRESENTE
PALMARES REVISÃO HISTÓRICA
OS FILHOS DA LIBERDADE
NAÇÃO CALUNGA – DESCENDENTES DE ESCRAVOS FUGITIVOS HABITAM QUILOMBO NO NORDESTE DE GOIÁS
MAPA DOS QUILOMBOS
TIRINHA COMUNIDADES DOS QUILOMBOS
CALUNGAS
A TRISTE HERANÇA DOS QUILOMBOS
ZUMBI A EPOPEIA DO QUILOMBO DOS PALMARES
THE QUILOMBO OF PALMARES: A NEW OVERVIEW OF A MAROON STATE IN SEVENTEENTH-CENTURY BRAZIL
300 ANO DE ZUMBI
ROTEIRO PARA XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBE
RESUMOS ANAIS DO CINE CLUBE ANOS DIVERSOS
O ÚLTIMO DOS TELÕES 1984-1986
MANUAL DO CINECLUBISTA 1981
MANUAL CINECLUBISTA 1985-1988
JORNAL CINECLUBE BIXIGA 1984
FOTO CINECLUBE 1981
DINAFILMES ANOS DE TRILHOS RELATÓRIO ADMINISTRATIVO 1984-1986
DINAFILME
CINEVÍDEO ROERTO PALMARI
CINECLUBE JÁ 1984-1986
CINECLUBE BRASIL 2004
BRASIL COMEMORA 60 ANOS DE CINECLUBISMO
BOLETIM INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
BOLETIM CINECLUBE 1981
ANAIS DA XVIII JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES 1984
ANAIS DA XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES 1982
ANAIS DA 19ª JORNADA DE CINECLUBES 1985
19ª JORNADA DE CINECLUBES 1985
ROTEIRO PARA XV JORNADA NACIONAL DE CINECLUBE
15ª JORNADA DE CINECLUBES 1981
DINAFILME LISTA DE FILMES
ORGANIZANDO O CINECLUBE
XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES 1982
SEMINÁRIO CINECLUBISMO OLHAR SOBRE TELAS
REUNIÃO NA SECRETARIA DO AUDIOVISUAL MINC
RESUMO REUNIÕES CINECLUBISTAS EM SÃO PAULO
O QUE É CINECLUBE
O MOVIMENTO CINECLUBISTA
LISTA DE CONTATOS SÃO PAULO
JORNADA NACIONAL DE REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO CINECLUBISTA BRASILEIRO
JORNADA NACIONAL DE REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO CINECLUBISTA BRASILEIRO
JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
IMPORTÂNCIA DOS CLUBES DE CINEMA
PRÉ JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
ESTÉTICA E IDEOLOGIA
CURSO DE FORMAÇÃO CINECLUBISTA
AUDIÊNCIA COM SECRETÁRIO DE AUDIOVISUAL DO MINISTÉRIO DA CULTURA
ÓRGÃO INFORMATIVO DO CNC
XXI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBE
PRÉ-JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
FÓRUM INTERMUNICIPAL DE CINECLUBISMO E AUDIOVISUAL COMUNITÁRIO
ENCONTRO DE CINECLUBES DO NORTE- NORDESTE
VINTE ANOS DE CINECLUBISMO
O QUE É CINECLUBE – TEXTO SE REFERE AO CINEMA NA DÉCADA DE 80
O CINECLUBISMO NO BRASIL
MANIFESTO CINECLUBISMO OLHAR SOBRE TELAS
REVISTA CINECLUBE
XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
OPÇÃO CULTURAL
EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO CINECLUBISTA
ESTATUTOS DO CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBE
EU, ESPECTADOR UM DEPOIMENTO PESSOAL
ESTÁGIO PARA DIRIGENTE DE CINECLUBE
CINEMA BANDEIRANTE
CINECLUBISMO E CINEMA BRASILEIRO
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
CARTA DE BRASÍLIA – PLENÁRIA FINAL DA JORNADA
CAMPINAS IX JORNADA DE CINECLUBES
ANTEPROJETO LEI CINECLUBES
CINECLUBISMO E RADICALISMO E OUTRAS NOTÍCIAS
COMO OS DIRETORES DE CINEMA UTILIZAM A FOTOGRAFIA
REVISTINHA FALCATRUA
O SOM E A FÚRIA
NOVIDADES
OLHAR SOBRE TELAS
BANDA AL MARGEM – FESTIVAL DOCUMENTÁRIOS
FILMFESTIVALS.COM
EISENSTEIN A FORÇA DA MONTAGEM
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM OS FILMES
EYES ON IFIS
REVISTA CINECLUBE
REVISTA CINECLUBE
FESTIVAL JERRY LEWIS
25º JORNADA DE CINECLUBES
RESOLUÇÕES
SUPLEMENTO ESPECIAL PARA A XX JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
TELÃO 1984-1986
CINECLUBISMO A OFENSIVA PARANAENSE
CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES
ABERTA A XVI JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES DE PIRACICABA
CINECLUBISMO REBELDIA CULTURAL
QUE É O CINECLUBISMO NO BRASIL
XX JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
JORNADA ENCERRA SOB DESORGANIZAÇÃO
CONVITE XXXI JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA 2004
SMITHSONIAN INSTITUTION. POSTCARD BOOK. NATIONAL MUSEUM OF AFRICAN ART
SÉRIE DE POSTAIS DA POPULAÇÃO NEGRA DE PORTO ALEGRE
RECORTE DE JORNAL
”QUANDO O CRIOLO DANÇA”
POSTAIS GRANDE
PAPEL TIMBRADO DA FEDERAÇÃO BAIANA DE CINECLUBES
O NEGRO NO RIO GRANDE DO SUL-ANO 2006
MESTRES DE CAPOEIRA.JOÃO PEQUENO, E CURIÓ
MÁSCARAS AFRICANAS
MARTIN LUTHER KING DISSE
I PRIMEIRA MOSTRA DE AUDIVISUAL LUIZ ORLANDO
ENTIDADE CULTURAL DOS EUA
AMISTAD
FILME INÉDITO DE SPIKE LEE NA TV
NEGRO SOBRE NEGRO
O DESEJO MOVE FEBRE DA SELVA
1989 FILM, VIDEO AND SCREENPLAY COMPETITION CALL FOR ENTRIES
BRAND NEW FILMS BY LES BLANK
SWORN TO THE DRUM A TRIBUTE TO FRANCISCO AGUABELLA
BLACK COMEDIENNES
É MINHA CARA
CONTEMPORARY FILMES OF THE AFRICAN DIASPORA
ZUMBI OF PALMARES WEEK
AFRICAN DIASPORA FILM SOCIETY
IX LATIN AMERICAN FILM & VIDEO FESTIVAL 1995
BLACK PANTHER FILM FESTIVAL 2001
BLACK INTERNATIONAL CINEMA
FIITH ANNIVERSARY
A IRA CONTRA A ALVA INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO
PRODUCTION SLATE
BARREIRA VENCIDA CINEASTAS NEGROS
O X DA POLÊMICA
ICONO NEGRO: THE BLACK AESTHETIC IN VIDEO ART
DAMON WAYAN
FAMILY ACROSS THE SEA IS ROOTS
THE BLACK PRESS: SOLDIERS WITHOUT SWORDS
A QUESTION OF COLOR
EGUNGUN
UNIÃO PELO SOM
UNE INTERVIEW EXCLUSIVE AVEC LE RÉALISATEUR D’AMISTAD – QUAND SPIELBERG BRISE LES CHAÎNES
JAMES BALDWIN THE PRICE OF THE TICKET
ESTATUTOS DO CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES, HISTÓRICO E LEGISLAÇÃO
BLACK AMERICA EMERGES
WORLD CULTURES ON FILM AND VIDEO
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ATENA – FILME ABENÇOADO
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A COLLECTION OF TWELVE PRINTS
SOUTH AND A THIRD WORKD FILM & VIDEO LIBERARY
CINÉ FEULLES 1989
RACINES NOIRES CINEMA 1985
AZUCAR NEGRO – SUCRE NOIR
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LUMUMBA
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MOSTRA AFRO-LUSO-BRASILEIRA
FOUNTAINHEAD
BULLETIN FICC NEWS Nº 22 – 1985
FEDERACION NACIONAL DOS CINECLUBES DE CUBA
JORNAL FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CINECLUBES
DOCUMENTACION DE LA ASAMBLEA GENERAL DE LA FEDERACION INTERNACIONAL DE CNE CLUBES
DOCUMENTOS DA FEDERAÇÃO BAIANA DE CINECLUBES
RELATÓRIO DA VEICULAÇÃO DE FILMES EM 1982
V JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES – I FESTIVAL BRASILEIRO DE FILME CURTA-METRAGEM
VI JORNADA BRASILEIRA DE CURTA METRAGEM – CINECLUBES UNIDADE PARA JORNADA NACIONAL
RUE CASES NEGRES
RELAÇÃO DOS CINECLUBES DO ESTADO DA BAHIA
O DIFÍCIO CINEMA DA PERIFERIA
INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO BAIANA DE CINECLUBES
MOSTRA DE VÍDEOS
MERCADO INTERNACIONAL DE FILME E VÍDEO INDEPENDENTES – REGULAMENTO
LIVRO DE ATAS DA FEDERAÇÃO BAIANA DE CINECLUBES
JUAZEIRO SEDIA PRIMEIRA PRÉ-JORNADA DE CINEMA
O CINECLUBE POLICARPO QUARESMA
CIRCUITO DE CINEMA E VÍDEO NOS BAIRROS
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EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO CINECLUBISTA
INFORMATIVO DO ESPAÇO CULTURAL ALAGADOS
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CORRESPONDÊNCIAS DIVERSAS -FEDERAÇÃO BAIANA DE CINECLUBES
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CINECLUBISMO
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    O segundo porto a mais receber africanos desde século XVI tem nos terreiros de candomblé um manancial inter-étnico entre jejês-fon, nagôs, congo-angolas e os seus herdeiros nascidos no Brasil.

    Nas ruas tal legado se perpetua em sons e imagens que culminavam nos blocos de carnaval como a Embaixada Africana que no ano de 1897 homenageou o rei Etíope Menelik II logo após vencer a guerra contra a Itália.

    GIF: Chiwanza, Takudzwa Hillary. Emperor Menelik II, The Man Who Saved Ethiopia From Colonialism At The Battle of Adwa. 2019. 1 fotografia, disponível  ;
    Martiniano Bonfim. Fotografia, acervo: Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.

     

     

    Salvador viveu um boom populacional permeado em disputas por um pedaço de terra que culminam na reforma urbana na véspera do Natal de 1968, realizada pelo prefeito biônico, Antônio Carlos Magalhães (ACM).

    O secular Centro é deixado de lado para o capital imobiliário de aliados e familiares se expandirem na direção do litoral norte com largas e inóspitas avenidas acompanhadas pelo Centro Administrativo da Bahia (CAB) e a nova Rodoviária.

    É a expansão dos prédios, condomínios e casas comerciais muradas, na apoteose do shopping Iguatemi, inaugurado em 1976.

    É lá depois no Shopping Barra (1987), que irrompe um novo ciclo do comércio, e das salas de exibição.

     

    O Anjo Negro (1972) é uma produção baiana a qual Mário Gusmão interpreta Calunga, um nome de origem kicongo comum na Umbanda para nomear seres espirituais que vibram na linha de Iemanjá, como o Marujo.

    O personagem também faz referências a Exu para levar o caos ao cotidiano de uma família aristocrática cheia de traumas, demagogias e repressões, confundindo-o com o Diabo cristão na sua função negativa de inversão ao ponto da transgressão sexual de Calunga ter na mestiçagem o pecado e a tragédia.

    Além do roteiro, a história é uma metáfora da vida de Mário, que adentrou as elites e as sacudiu sem fugir de uma vida marcada até a sua morte pela pobreza material e um prestígio cínico que o levou a ser preso como usuário e traficante em 1973, e passar 56 dias na prisão, ao contrário dos amigos brancos que estavam ao seu lado.

    O Anjo Negro, Direção: José Umberto Dias, Brasil,1h20min.


    Saída de Juazeiro, Lindinalva foi estudar na capital, Salvador.

    Na década Lindinalva 1970 inicia o curso de jornalismo na UFBA sob forte influência da tríade.

    Vence um concurso de roteiro e dirigi Um Jegue na Paisagem Nordestina (1974)

    O documentário se passa na região de Senhor do Bonfim onde o jegue é um membro da família.

    Porém, uma fábrica se finca para abater e exportar as carnes do animal.

    A narrativa a leva ao prêmio Humberto Mauro na Jornada Nordestina de curtas-metragens em 1974.

    Porém ela não segue adiante devido os traumas com as situações de violência que viveu.

    As imagens de Salvador e Recôncavo constituíram-se base da produção da nova hegemônica Rede Globo.

    Roteiros e personagens vindos de filmes ou obras de Jorge Amado e Dias Gomes traziam uma leitura a qual convergiam com as perspectivas industriais da TV.

    O Bem Amado, de 1973; Dona Flor e seus Dois Maridos, e até mesmo o longa Tenda dos Milagres dá uma ênfase desnecessária ao personagem de Hugo Carvana, e sua neurose sexual com “mulatas”.

    Dessa forma, personagens negros eram muitas vezes secundários, e ainda assim conquistavam o público.

    É uma era com Ruth de Souza, Milton Gonçalves, Juarez Paraíso, Jards Macalé e Chica Xavier nas telas.

    Também era proporcionalmente avançado como em Tenda dos Milagres Nelson Pereira denunciou o racismo e instigou reflexões de violência das relações inter-raciais nas comunidades de terreiro.

    GIF: O bem amado. Direção: Regis Cardoso. Elenco: Milton Gonçalves, Ruth de Souza, Telenovela,  Brasil, 1973.
    Dona Flor e seus dois maridos. Direção: Bruno Barreto. Roteiro: Eduardo Coutinho e Bruno Barreto, Brasil, 1976, 1H 45 min.Tenda dos milagres. Direção: Nelson Pereira dos Santos, Brasil, 1977, 132 min.

     

    Nos cinemas de bairro o preço do ingresso era acessível, cercados por tabuleiros de acarajé, carrinhos ou bancas de quitutes que faziam parte do cenário das crianças, jovens e adultos até tarde da noite.

    Mas o declínio é célere nestes tempos, fecham as salas em Itapagipe, Bonfim, São Caetano e Liberdade.

    Os que restam voltam a se concentrar no centro e passam por ameaças de incêndio, mosquitos, e deficiências nos ar condicionado e na projeção.

    Nem mesmo o tradicional e outrora elitista Cine Guarany escapa à tendência.

    Na programação os filmes de artes marciais, as pornochanchadas e o pornô geram uma campanha contra o que é denominado “enlatado”.

    GIF:
    Comunidade do Maciel – há uma uma gota de sangue em cada poema. Direção: Tuna Espinheira, Brasil, 1973, 20 min.

     

    Agnaldo “Siri” Azevedo era um farmacêutico frequentador do Clube de Cinema e da vida boêmia até embarcar na direção de produção de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) do amigo Glauber Rocha.

    O sete foi um caminho sem volta, até que resolveu dirigir os seus próprios filmes ao sair do Rio de Janeiro e retornar para Salvador.

    O primeiro é o curta Dança Negra (1969). Nos anos 1970 imprime a sua marca com exibições constantes nas Jornadas de Cinema com Boca do Inferno (1974); Phylarmônicas (1975); Carbonado ou xique-xique de Andaraí: a cidade fantasma (1976).

    Também é peça chave nos debates sobre as políticas e concepções do cinema, pois foi fundador da Associação Baiana de Documentaristas (ABD); crítico à influência do sudeste e dos financiadores nas Jornadas; e está na linha de frente nos conflitos com a geração superoitista.

    https://cinemadeterreiro.com/wp-content/uploads/2021/08/Agnaldo-Siri_Philarmonicas.mp3
    GIF:
    AS PHYLARMÔNICAS. Direção: Agnaldo Siri Azevedo, Salvador, Brasil, 1975.
    Boca do inferno, Direção Agnaldo Siri Azevedo, Salvador, Brasil, 1974.
    Áudio: As Phylarmônicas

     

    O Clube de Cinema da Bahia foi fundado em 1950 sob liderança de Walter da Silveira. Nas sessões era possível ver e discutir obras vindas da França, Japão, EUA e em especial do neorrealismo italiano que influencia à crítica às representações de Carmem Miranda.

    Já a influência marxista busca visão total sobre a cadeia que leva Walter a identificar o modelo de distribuição hollywoodiano, e a cumplicidade do parque exibidor e da imprensa nacional.

    Todavia, a concepção elitista de Walter também culpa os conterrâneos por permitirem a transformação da sétima arte em mero passatempo de iletrados afeitos ao cômico grosseiro, o melodrama vulgar, e ao erótico amoral.

    GIF:
    Walter da Silveira. Tocaia no Asfalto (1962). 1 fotografia. Cinemateca Brasileira. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_da_Silveira#/media/Ficheiro:Walter-da-Silveira-Cinemateca-Brasileira.png
    SOL SOBRE A LAMA. Direção Alex Viany.  Roteiro: Alex Viany, Miguel Torres. Brasil, 1963,  1h 30min.
    A GRANDE FEIRA. Direção: Roberto Pires. Produção: Rex Schindler, Braga Neto, Glauber Rocha. Elenco: Geraldo Del Rey, Antonio Pitanga, Helena Ignez. Roteiro Rex Schindler, Roberto Pires, Brasil, 1961, 1 Filme p&b,  91 min.
    REDENÇÃO. Direção: Roberto Pires. Roteiro Roberto Pires.Elenco: Geraldo Del Rey, Milton Gaúcho, Oscar Santana 1958, Brasil, 1h01min.

     

    No fim da década de 1950 Roque era viciado em filmes de faroeste e nadar com seu cachorro, na Península de Itapagipe.

    De repente Roque faz a máquina girar nos primeiros longas-metragens filmados na Bahia.

    Roque está na equipe dos primeiros longas-metragens filmados  por gente da sua terra.

    E seguiu a secular tradição do sindicalismo de Salvador, e lutou para que técnicos como ele se sentarem na mesma mesa.

    Roque também ousou fazer seus próprios filmes, e, tornou-se um guardião da memória.

    GIF: Grito da Terra, Olney São Paulo, 1964
    Trópico, Gianni Amico, 1967

     

    Antônio Sampaio nasceu no dia 13 de julho de 1939 em um sobrado do Pelourinho. Filho da mãe solo Maria da Natividade, que o colocou em um colégio interno para acalmar a alma das ruas de capoeiras.

    A arte de interpretar ganha força ao passar no teste para Bahia de Todos os Santos (1960) de Trigueirinho Neto. O seu personagem, Pitanga, é um morador do Pelô que se envolve desde furtos na zona portuária até as lutas do irmão Pedro, um estivador e líder sindical que deflagra uma greve na ditadura do Estado Novo.

    O filme é atípico na abordagem dos conflitos raciais ao desfazer as fronteiras do colorismo e expor a farsa do convívio amistoso entre as raças, que levou a ter a participação em festivais internacionais bloqueada pelo governo.

    GIF: BAHIA DE TODOS OS SANTOS. Direção: Trigueirinho Neto. Brasil, 1960, 1 filme  p&b,  100 min

    BACELAR, Jeférson. Mário Gusmão: um príncipe negro na terra dos dragões damaldade. Rio de Janeiro: Pallas, 2005.
    BAIRROS, Luiza. Pecados do “paraíso tropical”: o negro na força de trabalho da Bahia, 1950-1980 In: REIS, José J. (Org.). Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo:
    Brasiliense, 1988.
    CARVALHO, Maria do Socorro. Imagens de um tempo em movimento: cinema e cultura da Bahia nos anos JK (1956-1961). Salvador: EDUFBA, 1999
    ____.  A nova onda baiana: cinema na Bahia 1958-1962. Salvador: EDFUBA, 2003.
    DIAS, José Humberto (org.). Walter da Silveira: o eterno e o efêmero. v. 1. v.2. Salvador: Oiti Produções Culturais, 2006.
    FREIRE, Rafael de Luna; ZAPATA, Natasha Hernandez Almeida. Quantas salas de cinema existiram no Brasil? Reflexões sobre a dimensão e características do circuito exibidor brasileiro. Significação, São Paulo, v. 44,
    n. 48, pp. 176-201, 2017.
    GUSMÃO, Milene. Dinâmicas do cinema no Brasil e na Bahia: trajetórias e práticas do século XX ao XXI. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia,
    Salvador, 2008.
    hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. Trad. Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019.
    LEAL, Geraldo da Costa; LEAL FILHO, Luis. Um cinema chamado saudade. Salvador: Assembleia Legislativa, 2015.
    NOVAES, Flávio. Francisco Pithon – o cinema na Bahia. Salvador: Assembleia Legislativa, 2014.
    PRUDENTE, Celso. Barravento: o negro como possível referencial estético no cinema novo de Glauber Rocha. São Paulo: Editora Nacional, 1995.
    RISÉRIO, Antonio. Avant-garde na Bahia. São Paulo : Instituto Lina Bo Bardi, 1995
    RODRIGUES, Fabrício Ramos. Capoeira e Cinema: Memória e Imagens de Arquivo. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Bacharel em Cinema e Audiovisual, UFF, 2016
    ROCHA, Glauber. Revisão crítica do cinema brasileiro. São Paulo: Cosac Nify, 2003.
    SANTOS, Milton. O centro da cidade de Salvador: estudo de geografia humana. São Paulo: Edusp; SALVADOR: Edufba, 2008
    SETARO, André. Quando nasce o cinema baiano. In: SETARO, André; RIBEIRO, Carlos (org.). Escritos sobre cinema: trilogia de um tempo crítico.
    Salvador: EDUFBA, 2010.
    SILVEIRA, Renato. O jovem Glauber e a ira do Orixá. Revista USP, set/nov. 1998.
    STAM, Robert. Multiculturalismo tropical – Uma história comparativa da raça na cultura e no cinema brasileiros. São Paulo: Edusp, 2007

    Palma Neto e Alvaro Queiroz são feirantes que lideram a produção que busca contar a sua própria história. Assim tecem um argumento, arrecadam dinheiro e contratam Alex Vianny para dirigir o primeiro filme baiano colorido.

    Na trama os feirantes enfrentam o exército para demover uma draga que impediria o atracamento dos saveiros, e logo depois um incêndio se alastra nas construções de madeira e taipa.

    Só que a obra foi um fracasso: o diretor entrou com processo de direitos autorais contrário às modificações na montagem final. Saiu do circuito enquanto os cartazes e a programação dos cinemas no país a esperavam.

    Coincidência, ou não, naqueles mesmos dias as baionetas se prostravam para a ditadura militar. E, a feira de Água de Meninos é consumida por um fogo criminoso ateado pela petrolífera Esso.

    Um recado do destino para aqueles que pretendiam ter autonomia com a venda de produtos na feira, ou fazer e comercializar os seus filmes às salas de cinema.

    SOL SOBRE A LAMA. Direção Alex Viany. Elenco:  Antônio Pitanga, Othon Bastos, Carlos Petrovich, Lídio Silva, Gessy Gesse, Roteiro: Alex Viany, Miguel Torres. Brasil, 1963,  1h 30min.

    O alvoraço se fez na cidade quando a feira de Água de Meninos tornar-se o centro dos acontecimentos narrados por Cuíca de Santo Amaro.

    Também é incomum para a plateia uma mulher negra se impor na personagem Maria da Feira, interpretada pela gaúcha Luiza Maranhão.

    O seu papel tem como meios de sobrevivência a prostituição, a extorsão, o furto, e o estilete marcados por um jogo de contrários com uma dondoca infeliz e pura, Ely (Helena Ignês).

    Mas atriz e personagem desnorteiam o olhar opositivo para também tornarem-se símbolo de moda, liberdade, maternidade, justiça e martírio.

    Também há presença de muitos cantos da cidade e Riachão puxando a gafieira no Cabaré do Zazá.

    O resultado é que A Grande Feira (PIRES, 1961) torna-se a obra de maior rentabilidade na história das salas da capital baiana, o suficiente para arcas com os custos da produção.

    A GRANDE FEIRA. Direção: Roberto Pires. Produção: Rex Schindler, Braga Neto, Glauber Rocha. Brasil, 1961, 1 Filme p&b,  91 min.

    Barravento (1962) foi concebido e iniciou as filmagens com Luiz Paulino na direção, porém no transcorrer Glauber Rocha assumiu o posto e não repartiu os créditos com o aval de Rex Schindler.

    As análises apontam que a narrativa trata o legado africano como atraso e alienação, mas também reconhecem uma cosmovisão africana irrompendo os sons e imagens.

    A consultoria foi do artista plástico e Assobá Hélio de Oliveira, afilhado de Procópio do Ogunjá.

    Fora ele, os créditos identificam Dona Hilda, e um “destaque” para Dona Zezé, Adinorá, Armon e Sabá como cantores, dançarinos e instrumentistas regidos nos sambas por Washigton Bruno, o Mestre Canjiquinha.

    A obra também marca a estreia da canção “Diplomacia” de Batatinha, na voz de Antônio Sampaio, Pitanga.

    https://cinemadeterreiro.com/wp-content/uploads/2021/08/BArravento_Batatinha_Pitanga.mp3 https://cinemadeterreiro.com/wp-content/uploads/2021/08/Canjiquinha.mp3
    GIF e Áudios: BARRAVENTO. Direção: Glauber Rocha e Luiz Paulino dos Santos. Distribuição: Horus Filmes LTDA, Brasil, 1962, 1 filme p&b,  80 min.

     

    O Pagador de Promessa (DUARTE, 1961) é baseado no texto do dramaturgo baiano Dias Gomes e aborda uma cidade permeada por intolerância à religiosidade de origem africana.

    Ele se inspirou em pessoas do dia a dia como o cordelista Cuíca de Santo Amaro, interpretado por Roberto Ferreira; nas mulheres candomblecistas, lideradas pela personagem de Maria Conceição; e nos capoeiras e sambistas regidos por Mestre Canjiquinha e encorajados pelo jovem ator Antônio Sampaio.

    O resultado foi o maior prêmio até hoje recebido por um filme brasileiro entre os principais festivais do mundo, a Palma de Ouro em Cannes.

    https://cinemadeterreiro.com/wp-content/uploads/2021/08/O-Pagador-de-Promessas_final_berimbau.mp3
    GIF e Áudio:
    O PAGADOR DE PROMESSAS. Direção: Anselmo Duarte. Produção/Distribuição: Cinedistri, Brasil, 1962, 1 filme  p&b, 91 min

    Luiz Paulino dos Santos era um jovem com origens afro-indígenas nascido no Pelourinho quando finalizou o curta documental Um dia na Rampa (1960) com um coletivo de produtores.

    Um drible em um cenário o qual realizar se relaciona com o acesso às fontes familiares e influência no poder público.

    A obra é um marco do Ciclo Baiano, definido por André Setaro como um período efervescente entre Redenção (1959), de Roberto Pires, e o Grito da Terra (1965), de Olney São Paulo.

    No bojo inclui-se a Escola Baiana, marcada por realizadores e obras em “função da cultura local, o registro da baianidade numa perspectiva de imprimir no celuloide o “espírito de brasilidade”, via Bahia, sua terra e seu povo” (SETARO, 2010, p. 47).

    Na trilha sonora não há identificação das gravações, mas sabe-se que o mestre de capoeira Bugalho aparece e toca seu berimbau, e que a melodia da canção final se parece com “Mas, que nada” de Jorge Ben, gravada só em 1963.

    https://cinemadeterreiro.com/wp-content/uploads/2021/08/Um-dia-na-rampa_Selecionado.mp3
    GIF:
    UM DIA NA RAMPA. Direção: Luiz Paulino dos Santos. Produção: Fonseca, E. R.; Primo Carbonari. Salvador, Brasil, 1960. 1 Curta-metragem, 35mm, BP, 10min 05 seg, 250m, 24q
    Áudio: Trecho de Um dia na Rampa.

     

    O parque exibidor entre os 1950 e 1960 seguiu a tendência nacional com inaugurações e reformas para instalar o ar-condicionado e imagens coloridas.

    À frente da rede de exibição tens um herdeiro da aristocracia articulado com a igreja católica, Francisco Catharino Pithon.

    Assim, novas salas aparecem no Engenho Velho de Brotas, Liberdade, Uruguai e na Cidade Nova, onde o Cinema Mercúrio tinha capacidade para 580 pessoas.

    Já no secular centro o Cine Guarany, o Tupy, o Jandaia, o Pax e o Cine Popular têm setores ou horários mais baratos para muitos corpos negros que residiam por ali, nos arredores ou nas linhas dos bondes que desaguavam.

    GIF:
    Bahia Por Exemplos. Direção: Braga Neto, Brasil, 1969, 1h26min;
    Paraíso, Juarez. Direção: Thomas Farkas, Brasil, 1971, 6 min.

     

    O reitorado de Edgard Santos (1946-1952) na nova Universidade da Bahia conta com a presença de diretores vindos da Europa e EUA nas Escolas de Teatro, Dança, Música e Belas Artes.

    O cinema de fruição popular fica de fora, bem como os intelectuais negros da cidade, inclusive Edison Carneiro, que tem o seu projeto de Instituto Afro-Brasileiro substituído pelo Centro de Estudos Afro-Asiáticos (CEAO).

    Também são raros os estudantes como Mário Gusmão, o primeiro homem negro egresso em Teatro somente 1958.

    GIF:
    Elenco de Eles não usam black tie, com Mario Gusmão ao fundo. 1 fotografia. Acervo: Teatro dos Novos.
    São Salvador em 1940. Vídeo 4:10 min, publicado pelo canal Os três Parças.
    Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RCC-VSa3ams

     

    As canções praieiras de Dorival Caymmi rodavam o mundo e se encontram nas lentes de Alexandre Robatto em Entre o Mar o Tendal (1952) e Xaréu (1954) filmados nas praias de Chêga-nêgo (Jardim dos Namorados) e Carimbamba (Jaguaribe).

    Já os lendários capoeiras saem das ruas e vão para um teatro em Vadiação (1954), com a trilha sonora de Mestre Bimba, e a presença de outros Mestres como Caiçara, Waldemar da Liberdade, Curió, Traíra, Nagé , Crispim (filho de Bimba) e Bugalho.

    Documentários pioneiros que marcam as representações da Bahia que viriam a circular nas telas do Mundo.

    GIF:
    XARÉU – Memórias do Arraial. Direção: Mário Carneiro e Paulo César Saraceni, 1959, Brasil. 72 min.
    VADIAÇÃO. Direção: Alexandre Robatto Filho, 1954, Brasil, 8 min.

     

    O jovem Milton Santos cartografa o dinâmico centro de Salvador em 1957, o qual no fim da tarde havia retomada de “certa animação durante a entrada de saída dos cinemas”.

    No Pelourinho os cortiços eram habitados por uma maioria feminina voltada ao emprego doméstico em troca de alimentação. Já os homens tinham à disposição os biscates, a atividade braçal no porto, e alguns emprego em posições baixas no comércio ou na indústria.

    No mesmo perímetro, o geógrafo encontrou outros endossos sobre o perfil social da época, com muitas pessoas oriundas de zonas rurais, com baixa escolaridade e relativa frequência às salas de cinema – média de uma vez por semana.


    GIF
    SANTOS, Milton. O Centro da Cidade do Salvador: Estudo de Geografia Urbana 1. Milton Santos. – 2. ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São.

    Salvador, BA (1953) – Sem som. Vídeo1:48 min. Publicado pelo canal do Arquivo Nacional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W_xcf8ce5ys

    Após a descoberta do petróleo em Salvador no ano de 1939, um novo ciclo econômico no Recôncavo se instala com a inauguração da Refinaria Landulfo Alves em Mataripe em 1950.

    Os herdeiros da economia escravista reproduzem-se no tabaco, cacau, indústria têxtil e de bebidas. E o comércio concentram-se nas mãos de judeus, espanhóis, ingleses, alemães ou árabes.

    A roda é movimentada nos anos 1950 por uma força de trabalho autodeclarada negra (71,7%), permeada por rendas salariais mais baixas, mesmo na indústria do petróleo, e altas taxas de analfabetismo: 84% entre pretos e 76% entre pardos.

    Na leitura de Luiza Bairros (1988) tal quadro distancia os fazedores da cultura, a população negra, da produção gerada por suas simbologias.

    GIF:
    Portal Aílton Pimentel. Em 21 de janeiro de 1939, as perfurações confirmam a presença de petróleo no Brasil. No bairro do Lobato. Atual Subúrbio Ferroviário. 1 matéria de Jornal, Salvador.  Disponível em: http://www.ailtonpimentel.com/2019/02/salvador-81-anos-de-de-petroleo-no_17.html

    SONDA de perfuração de Petóleo em Lobato, Salvador (BA), 1942. Arquivo: Fundo Agencia Nacional Disponível em : https://web.facebook.com/arquivonacionalbrasil/posts/2694559807304547/
    Lourival Augusto de Santana. ATUALIDADES TUPI: 1941 DESCOBERTA DE PETRÓLEO NA BAHIA. 1 vídeo (4min12) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5rf9v0c4Tv0
    Vídeo Lobato: https://globoplay.globo.com/v/7381291/
    ALMEIDA, Paulo Ricardo G.; NOGUEIRA, Calac (Org.). Oscar Micheaux: o cinema negro e a segregação. Rio de Janeiro: Voa Comunicação e Cultura, 2013
    AZEVEDO, Thales. As elites de cor: um estudo de ascensão social. Rio de Janeiro: Cia. Editora Nacional, 1955
    BACELAR, Jéferson. A Frente Negra Brasileira na Bahia. Afro-Ásia, Salvador, n. 17, pp. 73-85, 1995.
    BOWSER, Pearl; SPENCE, Louise. Em busca de um público – a segregação e o cinema. In: ALMEIDA, Paulo Ricardo G.; NOGUEIRA, Calac (Org.). Oscar Micheaux: o cinema negro e a segregação. Rio de Janeiro: Voa Comunicação e Cultura, 2013.
    CABRAL, Sérgio. Grande Otelo: uma biografia. São Paulo: Editora 34, 2007.
    CARVALHO, Noel dos Santos. Afinal Jeferson De. Introdução Jeferson De. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado e São Paulo, Fundação Padre Anchieta, 2006.
    CASTRO, Ruy. Carmem, uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
    FREIRE, R. A conversão para o cinema sonoro no Brasil e o mercado exibidor na década de 1930. Significação, v. 40, n. 40, pp. 29-51, 25 dez. 2013.
    GOMES, Flávio. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
    LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
    LEAL, Geraldo da Costa; LEAL FILHO, Luis. Um cinema chamado saudade. Salvador: Assembleia Legislativa, 2015.
    LIMA, Vivaldo da Costa. O candomblé da Bahia na década de trinta. In: OLIVEIRA, Waldir Freitas; LIMA, Vilvaldo da Costa (Org.). Cartas de Édison Carneiro a Arthur Ramos: de 4 de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de 1938. São Paulo: Corrupio, 1987.
    NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
    PIERSON, Donald. Brancos e pretos na Bahia (estudo de contacto racial). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.
    PRIMO, Jacira Cristina Santos. Tempos Vermelhos: A Aliança Nacional Libertadora e a Política Brasileira 1934-1937. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006.
    SAMPAIO, Consuelo Novais. Movimentos sociais na Bahia de 1930: condições de vida do operariado. Universitas, v. 29, pp. 95-108, jan./abr. 1982.
    MORALES, Maria. O Afoxé Filhos de Gandhi pede paz. In: REIS, João José (org.). Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988.
    MATOS, Ariovaldo. CORTA BRAÇO. Salvador: EGBA / Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1988.
    SANTOS, Raquel C. Um trajeto católico de educação pelo/para o cinema no Brasil: redes, práticas e memórias. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2016.
    STAM, Robert. Multiculturalismo tropical – Uma história comparativa da raça na cultura e no cinema brasileiros. São Paulo: Edusp, 2007

     

    GECAP na minissérie O Pagador de Promessas (1989).

     

    Tenda dos Milagres é uma minissérie brasileira apresentada pela Rede Globo em 30 capítulos em 1985.
    As gravações foram concentradas em Salvador e Cachoeira.

    No elenco um estrelato de atores e atrizes negras com pouco espaço nas novelas da época.

    Tânia Alves – Ana Mercedes
    Nelson Xavier – Pedro Archanjo
    Milton Gonçalves – Mestre Lídio Corró
    Dhu Moraes – Rosa de Oxalá
    Chica Xavier – Magé Bassã
    Antônio Pompeo – Budião
    Solange Couto – Sabina de Iansã
    Antônio Pitanga – Exu
    Tony Tornado – Zé Alma Grande
    Dill Costa – Miquelina
    Iléa Ferraz – Ivone

     

    Por volta de 1976 Luiz Orlando já estava no Clube de Cinema.

    No fim de 1980 ele é chamado para trabalhar, e propõe e executa as oficinas de projeção na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) nos bairros de Alagados, Liberdade, Cabula, e Nordeste de Amaralina.

    O relatório da Funceb de 1982 identifica mais de 50 cineclubes ou pontos de exibição, com 88 mil presentes.

    É a primeira vez que Luiz leva uma delegação deste “cineclube periférico” para as Jornadas do Conselho Nacional de Cineclubes, em Piracicaba-SP.

    GIF: Jornal da Jornada, fotos de Oldemar Vitor (1982); PRODASEC Euremberg Figueiredo (1982).

     

    No ano de 1994 já inauguração na Casa do Benin da videoteca da Associação Brasileira de Vídeo Popular (ABVP) a qual Luiz é o representante regional.

    O CECUP, Centro de Culturas Populares, então coordenado por Normando tem papel de auxiliar na disseminação de vídeos e videotecas em escolas, organizações sociais e culturais e universidades.

    Gif: ZAP-Boletim da ABVP; Fotografias, Miro Queiroz

    Nos anos 80 o vídeo analógico traz esperanças de novas experiências.

    Assim, na cara e na coragem Olavo abre a Portfolium para colocar imagens em movimento em Paixão e Guerra no Sertão de Canudos.

    Um dos raros longa-metragens produzidos no início dos anos 1990.

    Uma produção atípica que misturava sua caminhada como fotografo e apoio de redes oriundas da resistência à ditadura militar.

    Uma obra que rodou o Brasil e o mundo com plateias até hoje intangíveis.

     

    O Bando de Teatro Olodum já apontava para uma nova representação e produção negra no palco.

    Mas quando o assunto era televisão ou cinema a coisa era mais restrita.

    E assim Lázaro Ramos e  Fábio Vidal iniciaram o trabalho nas câmeras em Cinderela Baiana (1998), com Carla Perez.

    Um clássico trash do axé.

    Já a  Tv Bahia fez um movimento raro e pontual, investiu na minissérie Danana de Sabiada (1998), baseada em obra de Joâo Ubaldo Ribeiro.

     

    Filhote da ditadura militar, Antônio Carlos Magalhães assumiu o controle da filiada da quase monopolista Globo, a Tv Bahia.

    Noticiário e cultura mesclam a venda da indústria do axe music, permeada de paternalismo, e autoritarismo às vocês dissonantes, nas artes, e na política.

    Na construção desse discursos novas agências de publicidade e produtoras se especializaram no marketing político que tornou a Bahia um celeiro nacional durante duas décadas.

    GIF:
    Vinheta Tv Bahia
    Campanha de ACM 1989
    Cronicamente Inviável. Bianchi (2000)

    Salvador chega há mais de 1,5 milhão de habitantes.

    Condomínios fechados, automóveis individuais para as elites, e uma poluição das águas que exalava nos rios e praias.

    Os poucos cinemas de rua estão cada vez voltados para ao pornô e encontros casuais entre homossexuais.

    É o shopping que leva a classe média para consumir e idealizar Hollywood fora da TV.

    Enquanto isso, a maioria oriunda de invasões, ocupações, baixadas… Viviam toda a sorte de deficiência.

    A velha Bahia, que buscava uma mestiçagem hipócrita entre o moderno europeu, o barroco e o africano, se mostra cada vez mais frágil, conforme Agnaldo Siri Azevedo denuncia em Capeta Carybé (1999), um pouco antes de sua partida para o Órun.

    Nas fronteiras do Pelô está o Palácio Tomé Souza, sede da prefeitura municipal que tem, entre os posicionados na corrida eleitoral de 1988, Gilberto Gil.

    Não chega a ser alguém com atuação alinhada com movimentos negros na época, era filiado à teoria neofreyriana sincrética de Antôno Risério, mas era ícone com seu corpo e canções que partiam de uma identidade que mistura consciência política africanização.

    Marcas que vinham no álbum Refavela (1977), gravado após a sua participação no 2º Festival Mundial de Arte e Cultura Negra (FESTAC 77) em Lagos, na Nigéria.

    O sonho de virar prefeito é abandonado, porque Gil descartado pelas lideranças democráticas, ainda assim, não desiste da política, torna-se o vereador mais votado no pleito de 1989.

    Também não desiste de ampliar os voos comerciais.

    Assim, assina as trilhas sonoras de Corações a Mil (1983), Jubiabá (1987) e Quilombos (1988).

     

     

     

    Deoscoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi Asipá (1917-2013), é de uma família originária do império Iorubá.

    Na cidade de Salvador, os Asipás reconstruíram-se por meio de alianças com outras famílias africanas primordialmente, fundando terreiros de candomblé chaves na perpetuação deste legado civilizatório.

    No ano de 1974, o território de Mestre Didi se expande ao fundar a “Sociedade de Estudos da Cultura Negra” (SECNEB), responsável por publicações acadêmicas e produções culturais, entre as quais o cinema, com a realização de três documentários: Orixá Ninu Ilê: Arte sacra negra I (ELBEIN, 1979); IyáOrixá Ninu Ilê: Arte sacra negra I-mi Agbá – Mito e metamorfose das mães nagô: arte sacra negra II (ELBEIN, 1981); e Egungun (BRASJBLAT, 1982).

    A inserção na linguagem cinematográfica vai além nas ações coordenadas por Didi, com a criação de um cineclube com viés educativo no espaço Obá Biyi por Luiz Orlando, o fomento a artigos como “O negro e a abolição” de Orlando Senna (1979), e um seminário destacado na revista Filme e Cultura da Embrafilme (1982).

    Nesse evento, demarca-se, e por vezes, antecipa-se concepções de artistas, intelectuais e militantes negros, como Muniz Sodré, Beatriz Nascimento, Antônio Pitanga, Ruth de Souza, Grande Otelo, Odilon Lopez e outros, quanto às narrativas e políticas do cinema negro e nacional.

    Orixá Ninú ilê ( Arte Sacra Negra). Direção:  Juana Elbein dos Santos, Brasil, 16mm, 1978. Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=hMTrOmnyV4o
    Iya Mi Agbá – Mito E Metamorfoses Das Mães Nagô : Arte Sacra Negra I. Direção: Juana Elbein dos Santos, Produtora: SECNEB – Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, Salvador, 1981, 561min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zlFmCD9UHOA
    Egungun. Direção: Carlos Brajsblat, produtora: ECNEB – Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, Brasil, 1982, 99min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ieISDARYfRo

    OS blocos afro, afoxés e ijexás explodem no inicio dos anos 1980.

    Depois do surgimento Ilê (1974), veio o Badauê 1978), Olodum (1979), Malê de Balê (1979), Muzenza (1981), Os Negôes (1982)… e dezenas ainda a serem registrados.

    Também haviam os punks, o brigões, as gangues juvenis sem a violência dos dias de hoje.

    Mais forte eram as associações de bairro, a Federação de Associação de Bairros (FABS), era a maior.

    Mas no Calabar e Alto das Pombas tinha uma autonomia e associação própria.

    Dançar e se movimentar pela cidade para trabalhar e estudar é acompanhado por conflitos policiais e abusos nos preços dos transporte.

    Daí que no ano de 1981 o Quebra-quebra abalou não só a cidade, como a ditadura militar no Brasil.

    Gilberto Gil  Doc Eclats Noirs du Samba 1987. 1 documentário, 59 min 49. Publicado pelo Canal  Gilberto Gil.  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0tTOAhe5Lww&t=178s
    Quebra-quebra (1981) e Revolta do Buzu (2003). 1 víde, 9 min 22. Publicado pelo canal Federação dos Bancários BA e SE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7NsA1plxAfs


    A websérie Cinema de Terreiro chega ao oitavo episódio abordando a Retomada do Cinema Baiano na voz de três jovens da década de 1990: Ceci Alves, Maoma Faria, e Alder Paz, o Kibe.

    Eles narram como os seus pais influenciaram a contar histórias, a ser um operário da imagem, e a viver dentro das salas de cinema.

    Assim, se conectaram às gerações que enfrentavam a instabilidade da produção desde década de 1960, aprofundada com o fim da Embrafilme.

    Os três estão entre os poucos em um cenário de mais prestígio do que dinheiro, concentrado no mercado publicitário.

    Tempo de distinções entre o técnico e o artístico, o vídeo e a película, as políticas públicas e a das empresas.

    Um panorama de futuro incerto envolvido por organização política e muitos sonhos que os tornaram referências profissionais no estado, com trânsito no Brasil e no mundo.

    Os mecanismos de isenção fiscal tornam-se horizonte no fomento, conjugados com o apoio de estruturas como a DIMAS, a Diretoria do Cinema e Audiovisual da Fundação Cultural, que era um centro de empréstimo de equipamentos, algum recurso para produção e gestão da sala Walter da Silveira.

    É por lá, ao redor da Biblioteca Central no Barris, que a Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV) surge em 1999 para reanimar a mobilização por avanços.

    A websérie Cinema de Terreiro chega ao 9º episódio com os depoimentos de Lindiwe Aguiar, Iris de Oliveira, e João Tatu.

    Os três são adolescentes das periferias urbanas na década de 1990, que têm na escola e nas Ong´s os caminhos para chegar até a produção em vídeo.

    Lindiwe vive o pioneirismo no secular Liceu de Artes e Ofícios, até virar educadora na Fundação Cidade Mãe.

    Ela se inspira no salão de beleza da mãe para abrir a produtora Ogunjá Filmes, e questiona o rótulo de alternativo.

    Já Iris Oliveira sai de Itapuã para virar aprendiz na Cipó no fim da década de 90.

     

    Rogério Santos era um cinéfilo que se mete com a fotografia no Arquivo Zumví e o movimento negro desde fim dos anos 1970.

    Começa a filmar com uma com uma câmera própria até roteirizar e dirigir obras para tv´s comunitárias em Belo Horizonte a partir da ABVP.

    Só que as políticas e o mercado do audiovisual não tinham olhos voltados para este largo.

     

    Luiz Orlando e Antônio Olavo assumem o projeto de direção do documentário Bob Marley: um coração rastafári na Bahia.

    A produtora Portfolium lançam uma campanha com shows solicitações de financiamento público e privado.

    Mas ao final os recursos não vieram.

    GIF: Acervo da Produtora Portfolium

     

     

    No dia 17 de junho de 1984, às 9h, Luiz Orlando inicia os trabalhos do II Encontro Baiano de Cineclubes com a
    finalidade criar a Federação Baiana de Cineclubes (FBC).

    Na ata assinada por Maria do Carmo Santos Sales, do Cineclube Comunitário na Nova Divinéia, os trabalhos são divididos em três partes: I) Relação dos cineclubes com a sociedade; II) Plano de ação; III) Eleição da diretoria.

    No momento final duas chapas foram inscritas: Mutirão e Já Ganhou.

    Dos 152 presentes, 22 cineclubes estão aptos a votar e escolhem a

    Mutirão por 18 votos, composta por Luiz Orlando (presidente), Jaime Sodré (vice-presidente), Antônio Jorge Cury (1º secretário), Serafina Maria de Santana (1º secretária), Antônio Raimundo Batista da Costa (tesoureiro).

    GIF:
    Documentos da Federação Baiana de Cineclubes;

    Na Jornada Brasileira de Curta Metragem de 1977 o curta Alma no Olho de Zózimo Bulbul ganhou o Prêmio Embrafilme Trófeu Humberto Mauro.

    Naquela era era raro filmes por dirigidos por pessoas negras, mais ainda quando se cruzam com as concepções do movimento negro no Brasil e no mundo.

    Zózimo foi um deles, ao escrever e roteirizar Alma no Olho.

    Mas Pitanga foi audaz ao procurar dirigir um longa-metragem de ficção.

    As suas primeiras propostas de roteiro não foram aceitas pelo mercado, entre as quais uma adaptação de Clara dos Anjos de Lima Barrato.

    Restou a ele então se associar com Cacá Diegues e suas concepções de um Brasil mestiço, enquanto o homem negro na obra tem as cinzas como destino, no meio de relações o inter-raciais e paradoxalmente desracizalizada que o animalizam e o emasculam.

    GIF
    Alma no Olho. Direção: Zózimo Bulbul, Brasil, 1975, 11 min.
    Na Boca do Mundo (1978). Direção: Antônio Pitanga, Brasil, 1979, 1h40 min.

     

    A tríade do cinema baiano é formada pelo Clube de Cinema, o Grupo Experimental de Cinema (GEC) da UFBA, fundado em 1968, e as Jornadas de Cinema, iniciadas em 1972.

    No ano de 1974 o GEC realiza a II Mostra Internacional do Filme Etnográfico – O Negro¹ com uma programação permeada por menções à África.

    Dois deles são de diretores negros;

    Ritmos e imagens: 1º festival mundial de arte negra do Dakar (1967)², do estadunidense Willian Greaves;

    E Grand magal a Touba (1961), dirigido pelo senegalês Blaise Senghor sobre a peregrinação da irmandade Mouride.

    Na Mostra também há artistas e ativistas como narradores em O congo, por Julian Bond, e em A costa dos escravos(1971), na voz de Maya Angelou.

    Os demais, abordam temas como Escravidão do século vinte (1971) e o apartheid na África do Sul, além dos documentários de Jean Rouch.

    [1] Realizada com apoio do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) e da Organização das Nações Unidas (ONU), utilizando-se de acervo cedido pela Aliança Francesa, o Museu do Homem de Paris, o Serviço de Informação dos Estados Unidos, e a Filmoteca Shell.
    [2] A delegação brasileira no festival contou com a presença de nomes como Olga de Alaketu, Mestre Pastinha, Camafeu de Oxóssi, Edison Carneiro e Rubem Valentim, todavia, a ditadura barrou a presença de Abdias do Nascimento
    GIF:
    Grand magal a Touba. Direção: Blaise Senghor, Senegal, 1961.
    Ritmos e imagens:1 Festival  Mundial de Arte Negra do Dakar. Direção: Wiilian Greaves, Dakar, 1967.
     

     

    A tradição de ressignificar as narrativas nas ruas encontrou nos blocos de índio o seu apogeu nos anos 1970: Apaches do Tororó, Caciques do Garcia, Comanches do Pelourinho, Navajos, Sioux, Peles Vermelhas, Cheyenes, Nuvens Negras e Moicanos.

    Nos filmes de faroeste os povos originários costumam ser selvagens a serem civilizados e abatidos, mas nos batuques que invadiam o Centro era mais difícil controlar a narrativa.

    O medo das elites em ver a alegria de gente que trabalhava o ano todo e também na folia nos cordões e nos desfiles das escolas de samba, se traduz em violência 1977, quando a polícia persegue na avenida o maior, o Apaches.

    CARNAVAL de BAHIA 1974, Vídeo 17 min 01, publicado pelo canal Una Liutkus. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gBWdQfy0KXw

     

    Em 1930 o número de salas de exibição ficou relativamente baixo, oito, em sintonia com o mercado nacional, pois as legendas excluíram os analfabetos, e os novos equipamentos fragilizaram os pequenos empresários.

    Mas no decorrer da década houve uma sinalização acima da média no país com reformas e adaptações que culminaram com o marco de um milhão e meio de espectadores nas 14 casas em 1940.

    O novo Jandaia (1934) na Baixa do Sapateiros tinha capacidade para 2200 pessoas em quatro andares de concreto armado, revestidos por mármores e vitraux importados. Um luxo que não abriu mão das gerais para acesso aos “lixeiros, baleiros, sorveteiros, desocupados e até estudantes” (LEAL; LEAL FILHO, 2015. p. 52),

    Um sinal que os homens negros continuavam a frequentar as salas, enquanto as suas filhas, irmãs, esposas ou mães se distanciam do hábito que inspirou as melindrosas.

    Composição de Assis Valente
    GIF:
    SALVADOR Bahia Década de 20. Vídeo (4min52). Publicado pelo canal Memórias do Fundo do Baú.  Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=PJMOIehCpYc&t=206s

    CINE GUARANY: King Kong. A Tarde, Salvador, 4 out 1933 . Seção de anúncios.
    CINE PAX: Justiceiros Secretos. A Tarde, Salvador, 3 Abr 1941. Seção de anúncios.
    FACHADA do Cinema Alliança. Diário de notícia, Salvador, 1 Mar 1935. Seção de anúncios.
    São Salvador em 1940. Vídeo 4:10 min, publicado pelo canal Os três Parças.

    Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RCC-VSa3ams

    No II Congresso Afro-brasileiro realizado em Salvador no ano de 1937, babalaôs, yalorixás e capoeiras sentam na mesa e abrem as suas rodas e terreiros, enquanto a cidade torna-se o locus de um paraíso onde o racismo é residual e a mestiçagem um destino.

    Um mito lastreado na dissimulação, que delega status civil equânime às raças, e ao mesmo tempo, traduz as hierarquias do racismo científico nas suas formas culturais, folclorizadas.

    Mais, condiciona a liberdade à desigualdade crescente em questões essenciais, como educação, política, trabalho, acesso à justiça, e o controle das indústrias culturais.

    GIF:
    II Congresso Afro-brasileiro da Bahia, 1937, Salvador.
    II Congresso Afro-brasileiro da Bahia, 1937. Velhos Mestres.  Salvador, 2016. Disponível em: http://velhosmestres.com/br/destaques-5
    II Congresso Afro-brasileiro – O programa dos Trabalhos desse importante certame scientifico. ESTADO DA BAHIA, Salvador, 08 jan 1937, p.1.
    O dia de Hontem do Congresso Afro-brasileiro. ESTADO DA BAHIA, Salvador, 13 de Jan 1937, P.3.
    2° Congresso Afro-brasileiro O dia de hontem- os congressitas no Opô Afonjá- Os trabalhos de Hoje. ESTADO DA BAHIA, Salvador, 14 de jan.1937.
    Fotografia de Joãozinho da Gomeia no congresso afro-brasileiro. A Tarde, 1937. Disponível em: https://atarde.com.br/colunistas/atardememoria/protagonismo-negro-e-destaque-em-evento-historico-1184489

     

    A Igreja Católica encontra no cinema uma forma de arrecadar dinheiro e moldar os costumes. Inaugura no ano 1932 a Casa Santo Antônio, o Cine Excelsior na Praça da Sé em 1935 e, no ano de 1937 a União Operária de São Francisco na Piedade.

    Havia sintonia com o Vaticano, que estimula lideranças nos EUA para interceder nas narrativas que transgrediam a moral cristã. Já no Rio de Janeiro cruzam a censura e o incentivo à produção com o recorte educacional.

    O ímpeto baiano foi arrefecido quando o responsável por coordenar as ações, o Frei Hildebrando Kruthaups, passou a ser perseguido por causa de sua nacionalidade alemã durante a II Guerra. Todavia a sua parceira Irmã Dulce deu continuidade na inauguração do Cine Roma em 1948, integrado ao Círculo Operário.

    GIF:
    Circulo Operário da Bahia, Cine Roma, sem dadta, arquivo: Odebrecht. 1 Fotografia – p&b.
    CINE EXCELSO: O flagelo da injustiça. A Tarde, Salvador, 2 Abr de 1941. Seção de anúncio.
    PELOS olhos de Dulce. Irmã Dulce no Circulo Operário da Bahia, Correio, Salvador, 1Fotografia de 1933 e 1944,Arquivo: Osid. disponível em : http://especiais.correio24horas.com.br/pelosolhosdedulce/

    EDIFÍCIO DO CINE EXCELSIOR. Diário de Notícia, Salvador,1 mar de 1937. Seção de anuncio.
    TERREIRO DE JESUS – Toponímia da Cidade com Cid Teixeira, Video 1min23. Publicado pelo canal TVE Bahia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4AlPjxaXi5c

    São Salvador em 1940. Vídeo 4:10 min, publicado pelo canal Os três Parças.

    Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RCC-VSa3ams

    A Frente Negra Brasileira na sua passagem por Salvador, entre 1932 e 1933, aglutinou comícios com 3 mil pessoas, além de ações como a exibição de filmes inéditos. Já em São Paulo, denunciava a segregação: “– E um cinema, lá do lados do Arouche que não tolerava o ingresso do irmão negro?” (A Voz da Raça, 12.ª ed.1933)

    Será que a Frente teve notícias dos Race Movies dos EUA? Um ciclo no qual pessoas de cor tiveram seus espaços de exibição e filmes, protagonizados por Oscar Micheaux.

    No Brasil comprar um projetor era algo factível, e até fazer filmes não era algo tão caro, se fazia por hobby ou financiamento do poder público ou empresarial no modelo de cavação.

    Só que a presença negra na renascente indústria nacional é pequena, porém significativa, como Cajado Filho, o “pai das chanchadas”.

    GIF:
    Músicos da Bahia, s/d, Coleção: Lorenzo Turner, 1 Fotografia P&B, Dimensões: 3939 x 3614.Disponível em: https://museuafrodigital.ufba.br/sub-cole%C3%A7%C3%A3o-lorenzo-turner

    Reunião da Frente Negra Brasileira, São Paulo, 16 set,1935, Arquivo: Biblioteca Nacional. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53000662

    LORENZO TURNER. Fotografia, acervo: Anacostia Museum, Smithsonian Institution, Washington, D.C., EUA.
    A VOZ DA RAÇA. I jornal, n.01, 18 de mar de 1933, p.1. Disponível em: http://biton.uspnet.usp.br/imprensanegra/index.php/a-voz-da-raca/

    Sr. Maxwell Assumpção Alakija e família. Coleção: Lorenzo Turner, 1 fotografia, Dimensões: 2751 x 4599, Disponivel em:
    https://museuafrodigital.ufba.br/sub-cole%C3%A7%C3%A3o-lorenzo-turner
    Memórias Afro Atlânticas · 01 Cantiga para Iemanjá / Song for Yemanjá (Martiniano Eliseu do Bonfim e Anna Morenikéjì)

    O Cantor de Jazz (GROSLAND, 1927) é o primeiro filme falado da história, com estreia em Salvador no Cine Glória em 1930. No roteiro um judeu pobre tenta a sorte como cantor, pintando o rosto de preto.

    Outro sucesso foi Imitação da Vida (STHAL, 1939), o qual uma mulher enfrenta a rejeição da filha de pele clara, e a tentativa de roubo das suas famosas receitas de panquecas por uma sócia branca.

    Na época eram comuns os blackfaces e papéis subservientes ou violentos que afetavam homens e mulheres negras nas comédias, musicais, horror ou romances, aventuras….

    A violências de muitas dessas obras fez com que a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) firma-se um acordo com Hollywood em 1942 a fim de modificar os roteiros.

    GIF:
    O cantor de Jazz. Direção :Alan Crosland, Estados  Unidos: Warner Bros, 1927. 1 Filme, P&B, 88 min.
    CINEMA LYCEU: A ilha das almas selvagens. A Tarde, Salvador, 14 out, 1993. Seção de anuncio.
    IMITAÇÃO da Vida. Direção: John M. Stahl. Estados Unidos. Produtora e distribuidora: Universal Pictures, 1934. 1 filme:  p&b, 111 min

    A perseguição aos batuques e trabalhadores é driblada pelo estivador Vavá Madeira. Ele assistiu Gunga Din (STEVENS, 1939): uma propaganda do império britânico que dominava Índia.

    Mas ao sair do Cine Guarany, Vavá resolveu criar o Afoxé Filhos de Gandhi em homenagem ao líder pacifista na descolonização deste país, misturando nos tecidos e adereços o branco de Oxalá e o azul de Ogum.

    Uma lógica se ressignificação também utilizada nos anos seguintes pelo Mercadores e Cavaleiros de Bagdá, dois blocos que transformaram os árabes, tratados como violentos nos filmes, em ícones da alegria nas ruas.

    Imagens: Jornal A Tarde. Fonte: Biblioteca Pública
    NUNCA houve um carnaval como este. A Tarde,11 fev 1949.
    SALVADOR NOSTÁLGICA. Grupo de amigos preparados para o Carnaval de Salvador, Década de 30. 1 fotografia. Postado em 22 de Jul de 2021. Disponivel em: https://web.facebook.com/groups/291991015624278/permalink/363302075159838?_rdc=1&_rdr

    GAUTHEROT, Marcel. Filhos de Ghandi no carnaval, Salvador, 1964. 1 fotografia P&B, Acervo: Instituto Moreira Sales. Disponível em: https://ims.com.br/por-dentro-acervos/manda-descer-pra-ver/

    Mercadores de Bagdá, Salvador, 1 fotografia p&b, s/d. Disponível em :
    https://tempomusica.blogspot.com/2009/05/nelson-maleiro-um-gigante-da-bahia.html

    A saturação dos cortiços no centro insufla novos territórios permeados por cinemas, como o Cine Liberdade inaugurado em 1937, no mesmo ano da grande invasão na vizinha Corta Braço (atual Pero Vaz).

    Já na região portuária, nas cercanias da nascente feira popular de Água de Meninos, estavam o Cinema Calçada e o Cine São Joaquim, esse um espaço de madeira improvisado, semelhante a um circo, onde era possível assistir as fitas depois de exibidas nas salas de primeira linha.

    Já na Penísula de Itapagipe se concentra outro polo de salas na cidade, como o Cine Popular, Cinema Bonfim e o Cinema Itapagipe.

    CINEMA BONFIM, Cine Popular. A Tarde, Salvador, 1 abr 194. Seção de anúncios.
    CINEMA ITAPAGIPE: A lei do Harem. A tarde, Salvador 2 dez 1933. Seção de anúncios.
    VERGER, Pierre. Barracão Agnelo, 1 fotografia, Salvador, 1948. Disponível em: http://velhosmestres.com/br/waldemar-1948
    4 CAPOEIRA THOUGHTS’S BLOG. Mestre Waledemar da Paixão, 1 fotografia, 17 dez 2009. disponível em: https://4capoeirathoughts.wordpress.com/2009/10/17/mestre-waldemar-da-paixao/
    OS MORADORES da Liberdade lutarão pelo calçamento da ria Lima e Silva. O momento, Salvador, 11 abr de 1948.
    DESCARREGAM Lixo No Corta-Braço. O momento, Salvador, 11 abr de 1948. Disponível em: http://velhosmestres.com/br/waldemar-1948
    MEMÓRIAS de uma cidade Salvador –Bahia anos 1940. Vídeo (15min44)
    LADEIRA DO BALUARTE | Toponímia da Cidade com Cid Teixeira. Vídeo 1min17, Publicado pelo canal da TVE Bahia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UPzZVuZ4F7k

    “O que é que baiana tem?” de Dorival Caymmi entra na chanchada Banana da Terra (1939) em substituição à trilha de Ary Barroso, pois esse recusou o contrato que utilizaria canções como “Boneca de Piche”, a qual Carmem Miranda interpretaria uma nega maluca.

    Mas o blackface-lusotropicalista de Miranda resultou em 15 filmes hollywoodianos que a tornaram a vedete da “Política de Boa Vizinhança” dos EUA na América Latina.

    Um prestígio que a fez, devido limites contratuais, colocar a sua irmã, Aurora Miranda, para encenar a animação de Walt Disney Você já foi à Bahia (1944), estrelada pelo Pato Donald e o amigo Zé Carioca, cercados em Salvador por  músicos e dançarinos brancos.

    GIF: Banana da Terra. Direção: Ruy Costa. Produção: Wallace Downey, Brasil, Sonofilmes, 10 fev de 1939, 1 Filme P&B, 88 min.
    Você já foi à Bahia?. Direção: Norm Ferguson , Clyde Geronimi , Jack Kinney , Bill Roberts. Produção: Walt Disney, Estados Unidos. 1944, 1 filme : cor, 72 min.
    DORIVAL Caymmi ao lado de Carmen Miranda e Assis Valente, Arquivo: Estadão,  1 fotografia p&b, s/d. Disponível em :

    O teatro São João foi inaugurado em 1812 com capacidade na casa de 2 mil pessoas. No seu palco tinham desde cerimônias oficiais até os lascivos lundus sob constante administração privada. No ano de 1881 o seu Largo passou-se a chamar Praça Castro Alves.

    Na década de 1910 a ampliação da energia elétrica o integra ao crescente mercado de cinematographos ao seu redor, como o Cinema Bahia, na rua Chile; o Central na mesma Praça; e o Ideal no São Bento.

    Um mercado atraente para um grupo de capital e catálogo de filmes dos EUA, a Companhia Cinematográfica Brasileira, ingressar em 1912 na administração de salas.

    A disputa pelo público se acirra, mas a força do Estado se enfraquece nos rumos, pois o São João foi consumido pelo fogo em 1923 pelo bombardeio comandado por J.J Seabra.


    Theatro S. João. Diário da Bahia. Salvador, 20 fev 191. Seção de anúncios.
    Theatro S. João Praça Castro Alves- Bahia, 8 de Fevereiro de 1904. Coleção Antonio Marcelino. Acervo Museu Tempostal.

    Díomedes Gramacho já era um gráfico de sucesso com a revista Renascença quando adquiriu a Lindheman Fotografia, situada no Largo do Teatro, em sociedade com José Dias da Costa.

    No período conhecido como Bela Época do cinema brasileiro investiram em documentários como Regata de Itapagipe (1910), Carnaval da Bahia (1911),  Segunda-feira no Bonfim (–), e N.S dos Navegantes (–).

    A dúvida é se ocorreu o mesmo embranquecimento conforme se praticava nas produções do Rio de Janeiro e São Paulo, ou se filmar as africanias já era uma tendência por aqui.

    Diomedes Gramacho e sua Esposa Elódia Gramacho. 1910, fotografia. Disponível em :
    A festa Christã do Bomfim. A tarde, 18 jan de 1915, Capa.
    Igreja do Bonfim, 1911, 1 fotografia, Acervo da Coleção EwaldHackler.

    José do Patrocínio Filho, o Zeca, foi o roteirista de Paz e Amor (1910), um marco da revista, o primeiro gênero da cinematografia nacional. É possível que tenha sido homenageado em Salvador, pois o Cinema Olympia, na Baixa dos Sapateiros, chamou-se por um período de Paz e Amor (1913-14).

    Mais ainda, o seu nome continua a arrebatar multidões, tanto que em 1926 aproveitou a passagem no estado como redator para promover uma turnê de conferências sempre lotadas nos cines teatros de Salvador e do interior, como fizera seu pai no Teatro São João.

    Nem por isso escapou trajetória da tentativo de assassinato de reputação a qual o pai sofreu, tanto que a sua biografia o marca por condutas imorais, e a sua identidade racial só aparece para ser mencionado como “cor de azeitona” ou quando o racismo o persegue na Europa.

    ERMAKOF, G. José do Patrocinio,  Arquivo/ G.  Disponível em:
    Star cinema. O cinema – Nossa história (parte dois – os primeiros filmes) 24 de janeiro de 2019,  1 cartaz. Disponível em:  acesso: 25 de Março de 2022.
    Orico, Osvaldo. O tigre da abolição. Ed.  Ediouro, 2018.
    Brazil between 1920 and 1930 showing São Salvador and Rio de Janeiro, F531.(6:52 min). Publicado pelo canal maxustaxus. Disponível em:

    Nas cercanias da Praça Castro Alves está a Igreja da Barroquinha, onde ao fundo surgiu no fim do séc. XVIII o terreiro da Casa Branca, até refugiar-se no fim do séc. XIX na atual av. Vasco da Gama.

    Mas a região continuou a ser ocupada pelo povo de axé.

    A cerca de 300 metros da Praça, Mãe Aninha (1869-1938), fundadora do Ilê Axé Òpó Afonjá, foi feita para Xangô, além de residir na Ladeira da Praça e no Largo do Pelourinho. No seu velório, Édison Carneiro e Mestre Didi registram: “…mais de duas mil pessoas compareceram e acompanharam, a pé, o cortejo, até as Quintas; o comércio e as das imediações da Igreja do Rosário, no Taboão e na Baixa dos Sapateiros, cerrou suas portas em homenagem…” cf. p. 63. LIMA, V. D. C (1987)

    Já a Yalorixá Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) nasce na Rua da Ajuda, e na vida adulta vai residir no Largo do Pelourinho, ainda mais perto dos cinemas da Baixa dos Sapateiros, como os opulentos Jandaia e o Pax.

    Guia Geográfico Igrejas de Salvador. Igreja da Barroquinha em 1904, fotografia. Disponível em:
    Maria Júlia da Conceição Nazaré. 1 fotografia digital, disponível em:
    Candomblé – nação Ketu. Pulchéria Maria da Conceição Nazaré ou Mãe Pulchéria, (1840-1918), 1 fotografia. 14 de Maio de 2012. Disponível em:
    Ursulina de Figueiredo em seu terreiro (mãe Sussu), 1 fotpgrafia, s/d, disponível em:
    Eugenia Ana dos Santos, Mãe Aninha, 1 fotografia, 1890. Disponível em:
    ILÊ OBÁ KETU AXÉ OMI NLÁ. Tia Massi (1860-1962), I fotografia, Publicada em 2016. Disponível em:

    Melindrosa era apelido às mulheres que seguiam a moda das star system hollywoodianas.

    -Que está fazendo Maria?
    -Vou ao cinema, patroa. Estou deitando pó!
    […] Hoje com o advento das melindrosas, as negras estão importantes e cheias […], e as mulatinhas muito peor […] Foi no bonde da Graça. Carro cheio. Pára na Praça Rio Branco. Embora com a lotação completa, embarafustou pelo vehiculo uma pretinha de saias acima dos joelhos, com ligas côr verde de duas polegadas de largura. E com a maior semcerimonia sacou de uma bolsa de papelão, fingindo de couro marron, em espelhinho e se pôz a concertar as pastadas de pó de arroz, que só permitem ver os buracos dos olhos. (APUD_ FONSECA, 2002, p.159. A TARDE, 8 out. 1927, p. 1)

    As vedetes populares no cinema eram brancas, mas a inspiração era as Black Flappers que surgiram no meio artístico do The Harlem Renaissance.

    Vintage Black Beauty: Black Flappers And Jazz, (2018). Disponível em:
    Josephine Baker dancing the original Charleston (1925). Video (1:45 min). Publicado pelo canal Duncan Automatic Stop. Disponível em:
    Song & Jazz Dance 1929 (Nina Mae McKinney). Vídeo (4:20 min). Publicado pelo canal Vintage Swing Dance. Disponível em:

     

     

    O teatro Polytheama Bahiano com Capacidade para 1900 espectadores segregados desde camarotes às gerais é o palco das homenagens às tropas de Canudos após findar o massacre em outubro de 1897.

    Logo depois, no dia 4 de dezembro abriu ao público a primeira sessão de projeção coletiva de imagens em movimento que tornaria-se conhecida pela patente mais usual: o cinematographo.

    Espalha-se nos grandes teatros, velhos casarões ou lonas de circos, permeados por cenas de Londres, Paris ou Nova York, por vezes em sessões de cunho educativo com isenção de impostos nas instituições católicas ou fundações culturais, como o Liceu de Artes e Ofício.

    Os Teatros de Salvador da Colônia ao Século XX. Fachada e interior do Theatro Politheama. 2 Fotografias, 2004. Disponível em:
    BARROS, Flavio de. 400 jagunços prisioneiros, 2 de outubro de 1897. Canudos, Bahia / Acervo Museu da República / Imagem recuperada digitalmente pelo Instituto Moreira Salles. Disponível em:

     

    O “Ciclo Baiano de Cinema” é o curto e intenso período entre 1959 e 1965, quando a fixação por filmar na Bahia se soma a um conjunto de críticos e realizadores locais, que viria a confluir com o Cinema Novo.

    Essa metodologia considera cinco filmes encenados por Pitanga: Bahia de Todos os Santos (TIGUEIRINHO NETO, 1960), Barravento (ROCHA, 1959), A Grande Feira (PIRES, 1961), O Pagador de Promessas (DUARTE, 1962) e Sol Sobre a Lama (1963), além de outros, como Redenção (SANTOS, 1959), Tocaia no Asfalto (SANTOS, 1962), e Deus e o Diabo na Terra do Sol (ROCHA, 1963).

    Sem o apoio que desejava, ele deu prosseguimento ao sonho, tornando o Clube de Cinema um espaço que ampliou o acesso e a interpretação em relação às obras originárias de países como Rússia, Itália, França e Japão, formando sua própria escola, a Escola Baiana de Cinema, termo definido por Setaro (2010) para identificar um grupo de cineastas locais influenciados por Walter e liderados na produção por Glauber Rocha, Rex Schindler e Roberto Pires em três longas articulados: Barravento, A Grande Feira e Tocaia do Asfalto.

    Estas também são obras que costumam ser legitimadas ao empregarem profissionais locais em funções artísticas como elenco e roteiro e ao terem um compromisso identitário que, no caso da Escola, há em “função da cultura local, o registro da baianidade numa perspectiva de imprimir no celuloide o “espírito de brasilidade”, via Bahia, sua terra e seu povo” (SETARO, 2010, p. 47). Porém, nem sempre narrativas feitas em um local trazem essa perspectiva de construção de identidade local, como foram Redenção (1959) e Tocaia no Asfalto (1962). Ambos são thrillers policiais, sendo o Redenção o primeiro longa-metragem de ficção dirigido e produzido por baianos88, critérios adotados das políticas do audiovisual, justificadas juridicamente no domicílio das pessoas ou empresas que controlam os direitos autorais, na direção e/ou na produção para destinar recursos de caráter estadual ou regional. Nessa época, os órgãos públicos cederam estrutura para locações em quase três anos de filmagem, sob a liderança do diretor Roberto Pires89, que obteve o grosso dos recursos da produção via financiamento de familiares.

    Redenção também é precursor de uma noção de regional indiferente a um projeto identitário de baianidade, às pessoas negras e às culturas negras, o que, se por um lado, evita a expropriação, por outro, flerta com a negação visual e autoral corriqueira no cinema e na televisão nacional, uma indiferença pontuada por Walter Silveira como uma fraqueza narrativa:

    Até porque, afora o fato de  ser Redenção um  filme  com capitais baianos, escrito e dirigido por um baiano, interpretado por baianos, a presença da Bahia é uma simples presença de paisagem. E, num certo momento, desfigurada geograficamente… (SILVEIRA, 1959)

    ALBUQUERQUE, Wlamyra R.O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
    BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro. São Paulo : Annablume, 2008.
    BOCCANERA, Silvio Jr. Os cinemas da Bahia, 1897-1918. Salvador: EDUFBA, EDUNEB, 2007.
    CARVALHO, N. dos S. (2003). O negro no cinema brasileiro: O período silencioso. Plural, 10, 155-179.
    FONSECA, Raimundo Nonato da Silva. Fazendo fita: cinematógrafos, cotidiano e imaginário em Salvador, 1897-1930. Salvador: EDUFBA, 2002.
    LEAL, Geraldo da Costa; LEAL FILHO, Luis. Um cinema chamado saudade. Salvador: Assembleia Legislativa, 2015.
    MAGALHÃES, Raimundo Jr. O Fabuloso Patrocínio Filho. São Paulo : LISA ; Rio de Janeiro : INL, 1972
    OLIVEIRA, W. F.; LIMA, V. D. C. Cartas de Édison Carneiro a Arthur Ramos: de 4 de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de 1938. São Paulo: Corrupio, 1987.
    QUERINO, Manuel Raymundo. O colono preto como fator da civilização. Afro-Ásia, Salvador, n. 13, pp. 143-158, 1980.
    REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
    SANTOS, Isis Freitas. “Gosta dessa baiana?”: Crioulas e outras baianas nos cartões postais de Lindemann (1880-1920). Dissertação (Mestrado em História), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014.
    SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Editora Vozes, 1988.

    Fica então uma pergunta no ar: como a igreja católica principal grupo exibidor na cidade, e as empresas estadunidenses que controlavam o ramo a partir da distribuição, pensaram na possibilidade de repetir no Brasil algo parecido ao que aconteceu nos EUA, o ciclo do race movies?

    Lá a segregação explícita no Sul e velada no Norte, impulsionou ter o controle de salas e na produção de filmes, liderados por Oscar Micheaux.